A vitória deste sábado oferece várias análises e pontos de vista.

A principal: traz paz, consolida a semana e permite fôlego para os próximos capítulos.

Faz pensar: o que teria acontecido se Diniz tivesse sido demitido por conta da afobação? Já pensaram num Ricardo Drubscky da vida?

A enrolação do jogo dominado ao fim da partida foi algo absolutamente Fluminense. Ajuda a entender que a alegria de agora não pode ser a euforia da empáfia. Há muito a ser feito.

Nota: Muriel, autor de excelentes defesas, falhou feio no gol do Inter. É um goleiro comum, mas convém darmos tempo ao tempo.

Pedro, que há pouco fora massacrado por “se vender” ao rival, estava disputado bolas na intermediária do Inter aos 40 e tanto do segundo tempo. Yony González também. É ou não é sinal de dedicação?

Igor Julião, entre idas e vindas, muitas dificuldades e seis anos depois de estrear nos profissionais, fez mais um partidaço e consagrou a vaga de titular. Caio Henrique em nova noite de dedicação e equilíbrio. Nino, muito seguro.

E Ganso? Ainda longe do que pode produzir mas inegavelmente importante nos passes. Continua jogando longe demais do gol. Há quem o veja em grande fase e quem discorde. Bem melhor ele do que Júnior Dutra e congêneres, é lógico.

Ainda há uma longa jornada a ser cumprida, mas esta acabou sendo uma das melhores semanas do ano tricolor. Duas vitórias importantes sobre adversários de muito respeito. Falando nisso, o gesto nobre de Sobis no cuidado com nosso escudo merece todos os parabéns.

É preciso não se deixar levar pela precipitação, seja ela de histeria barata ou da terra arrasada. Vale comemorar sim, olho vivo daqui por diante, nenhum flusocismo para exagerar feitos e jogo franco, nenhuma devastação ao primeiro revés. Olho vivo, pois!

Panorama Tricolor

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