Eficiente, ofensivo, com a tradicional postura de time grande, o Fluminense cansou de perder gols no primeiro tempo. Foram tantos que deu até a preocupação tradicional do “quem não faz, leva”. Foi senhor da primeira etapa e merecia ter descido para o intervalo com pelo menos uns 2 a 0.
Quando a fase é boa, os gols perdidos não fazem falta porque o time vai continuar perigoso. Nem os empresários atrapalham, sequer o presidente. E assim foi na segunda etapa. Mantendo o ritmo, o Flu chegou aos 2 a 0 com Arias e Cano, esplendorosos. Que sensacional o segundo gol: uma pintura!
O problema só veio na fase final. Quando o jogo já parecia decidido, o Bragantino descontou e então cresceu, buscando desesperadamente o empate mas sem eficiência nas conclusões. No escuro de Volta Redonda o Fluminense suportou bem e, no fim, completou dez jogos de invencibilidade. De quebra, terminou o primeiro turno do Brasileirão em segundo lugar, com uma campanha equivalente à mesma etapa em 2012. Tudo isso por conta do imponderável, claro, porque os grandes reforços da diretoria estão no banco e o treinador foi trocado. Contudo, o que importa é que o Flu vive uma grande fase coletiva nas quatro linhas. Ganha moral para a disputa da Copa do Brasil na quarta.
No fim do jogo em Volta, Marrony mal atuou e foi expulso por revide junto com um adversário. O Bragantino colocou até o goleiro Lucão na área, sem efeito no último lance. Hoje o Fluminense é time para brigar pelo título brasileiro, algo impensável há dois meses. Excelente! Parabéns a Diniz e ao aos jogadores.
Como nada pode ser perfeito, alguém sabe dizer por que os 14.000 ingressos “esgotados” não chegaram a 10.000? Que jogada foi essa? O Chiquinho Zanzibar já pede pelos sais.
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