Até os vinte minutos iniciais, o jogo deste domingo no Maracanã parecia em ritmo de banho-maria. O Fluminense sem muita vontade de acertar nem errar, melhor tecnicamente, o Bangu todo fechado e tentando ir na boa.
Então veio a pausa da água, a partida recomeçou e Fred fez um golaço, batendo de primeira depois do cruzamento de Wellington Silva, um desafiador de definições. Se o Bangu tivesse empatado no lance seguinte, seria bem injusto – o Pimenta ajeitou a bola no braço.
Ficou então como estava: o Flu melhor, em ritmo morno, tentando outras oportunidades. Giovanni e Edson, bem. Vinicius, nem tanto. Jean mostrando que a panela velha faz parte do passado. No Bangu, uma constatação: o desperdício da carreira de Almir, com talento suficiente para ter ido muito mais longe.
Os azuis(!) tentaram uma graça, geralmente pela direita, mas faltaram força e talento. De toda forma, ganharam mais terreno. Cavalieri, vestido de Volta Redonda, sequer se sujou. Fred ainda podia ter marcado outro, de cabeça, mas o goleiro defendeu bem.
Saíram Victor Oliveira e Lucas Gomes, entraram Mattis na defesa e Robert na frente. Veio o segundo tempo. O Bangu empatou num gol de cabeça, absolutamente legal. Aí a arbitragem faz a besteira e o Fluminense é que paga as contas dos outros.
Aos 20, quase Marlone fez um golaço, chutando de primeira depois do passe de Jean. Outro de Marlone. Outro de Fred. O velho ditado do “quem não faz, leva” começou a preocupar. Não deu outra: Almir empatou em bela cobrança de falta aos 30, no canto direito de Cavalieri.
Para os quinze minutos finais, Walter em lugar de Vinícius. Edson marcou, mas estava impedido. O goleiro banguense evitou outro de Fred.
A cinco minutos do término, o jovem Robert deu um toque sutil e estabeleceu 2 x 1, bom passe de Jean. O Fluminense na liderança, apesar dessa partida ter sido a mais fraca das três até aqui, embora também a com o adversário mais complicado. Ainda é cedo para julgamentos, fogos ou velórios, mas o começo parece legal.
Mas que diabos esse azul do Bangu? Depois de cinco anos e com o Flu de branco, por que não usar a velha e bela camisa listrada? Cristóvão e Mário à beira do campo, dois monstros de 1979 e 1980, os dois disputando a camisa 10 do Flu, sabia?
Quinze mil pessoas no estádio, mesmo com a TV aberta ao vivo, uma senhora covardia num campeonato que a Federassauro faz tudo para esvaziar. Ainda bem que o Maurício Lima já volta. Está chegando a batalha de Bacaxá.
Wellington Silva fez duas boas partidas consecutivas, acreditem. Robert foi muito bem.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#SejasóciodoFlu
Sou muito realista em relação aos garotos de Xerem, de todos estes badalados, só acredito em grande futuro para Marlon e Robert, o goleiro Marcos viverá na sombra de Cavalieri e tomara que tenha paciência pois mesmo daqui a 5 anos ainda será bem jovem. Gerson e Kennedy até são bons de bola, mais pra brilharecos do que pra grandes craques.
A torcida tem que valorizar a garotada de Xerém e tem que ter paciência com os moleques.
Louvável atitude de Fred ao abraçar o Robert e pedir para ele colocar a camisa para não tomar amarelo. Os outros jogadores o ajudaram a encobrir para que o juiz não visse. Parece que o time está mais unido do antes!!
Olá tricolores,
me incomoda a inexplicável apatia da torcida no acolhimento aos garotos de Xerém (mina de ouro tricolor): 5×0 na preliminar (15 em 3 jogos), Gerson e Kenedy muito elogiados na sub-20 e este último sempre ignorado e visto com olhar torto pela torcida. Ontem o garoto Robert desfilou categoria e frieza com 18 anos e não se ouviu um “Robertizinho” da galera no golaço. Fosse o Waltinho biscoiteiro a arquibancada viria abaixo. Uh! Vem que tem…
Abração Paulo
*** Antispam…
E o Cristóvão, mais uma vez quase colocando tudo a perder…