Breves considerações.

Primeiro, o Fluminense esteve longe da atuação de domingo passado, especialmente no segundo tempo quando, com 3 a 0 contra, partiu para uma reação forte e por pouco não empatou o jogo. De toda forma, isso não quer dizer que não poderia ter vencido o jogo. Depois da excelente cobrança de pênalti de Yony, ele mesmo acertou um balaço na trave. Um lance que poderia ter mudado o jogo, mas não mudou. Paciência.

Segundo, a falta do Matheus Ferraz existiu no gol anulado, mas é uma falta que dificilmente seria marcada na grande área de ataque do Mengaum. Paciência.

Terceiro, como acontece há mais de uma década, quase todos os clássicos arbitrados por Marcelo de Lima Henrique são confusos, com lances “polêmicos”, que deixam os jogadores exasperados e muito irritados, causando violência no gramado e desequilíbrio na partida. Um jogo com mais de dez cartões amarelos é um jogo mal arbitrado. E as reações destemperadas de Ganso e Diniz, homens naturalmente ponderados em campo ou à beira dele, deram o tom dessa (nova) atuação caótica de MLH, das muitas sempre toleradas pelos bastidores do Fluminense.

Quarto: com dez em campo, o Flamengo foi melhor do que o Fluminense, mas não melhor a ponto de vencer o jogo facilmente. Teve mais pegada, mais posse de bola, mais desarmes mas é bom que se diga: os goleiros não trabalharam muito com dificuldades.

Quinto: o garoto Léo precisa ser orientado. O pênalti que cometeu foi uma estupidez, com o adversário de frente para a lateral do campo e sem nenhum risco iminente de gol.

Sexto: agora é planejar a semifinal. Caso ela aconteça, com a não conquista da Taça Rio pelo Vasco, não teremos Ganso em campo. Podia ter sido melhor, ainda temos chances, estão rolando os dados.

Aguardemos.

Panorama Tricolor

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