Fluminense 1 x 1 Resende: atuações (por Mauro Jácome)

O gol no início do jogo foi num lance de desatenção da marcação. Caio Henrique passou da linha da bola e os zagueiros deram espaço para Maxwell ajeitar, virar e bater. Em desvantagem, o Fluminense trocava passes na intermediária, a bola chegava a Ezequiel ou Mascarenhas, que cruzavam inutilmente para a área. Aos 30’, Everaldo costurou na entrada da área e rolou para Luciano, que bateu fraco e no meio do gol. Até o fim do primeiro tempo só mais um bom momento: aos 40’, Matheus Ferraz cabeceou no travessão. Faltou inspiração aos homens de meio-campo para colocar os atacantes em condições de concluir ao gol.

Na volta do intervalo, Fernando Diniz voltou com Calazans e Daniel nos lugares de Ezequiel e Mascarenhas. Os cruzamentos inúteis diminuíram, mas o toque de bola continuou sem objetividade. Ganso, Dodi, Daniel e Caio Henrique, de lateral esquerdo, não conseguiam desmontar a linha de cinco zagueiro. Everaldo continuava criando as jogadas mais agudas, mas Luciano e Yoni estavam escondidos na marcação. Aos 25, numa cobrança de escanteio, a bola cruzou a área, sobrou para Matheus Ferraz que ajeito para Yoni virar e bater no canto de Ranule. A entrada de Matheus Gonçalves mudou a forma de atacar: como ponta esquerda, ganhava do lateral e chegava ao fundo. Aos 42’, cruzou para Yoni perder na cara do gol. Foi a última chance da vitória.

RODOLFO

Só apareceu quando driblou um adversário e quase perdeu a bola.

EZEQUIEL

Errou todos os cruzamentos. Muito fraco.

CALAZANS

Mais efetivo do que Ezequiel, mas pecou no último passe. Erra muito por afobação.

LÉO SANTOS

Estabanado e fora do tempo da bola, chegou atrasado em dois lances no primeiro tempo, inclusive, tomou amarelo. Mais ambientado, melhorou na etapa complementar.

MATHEUS FERRAZ

Xerifão, controlou o sistema defensivo. Perigoso nas bolas aéreas ofensivas. Mandou uma no travessão.

MASCARENHAS

Em vez de tentar o fundo do campo, cruzou no bico da grande área, facilitando a zaga do Resende.

DANIEL

Demorou um pouco a entrar no jogo. Depois da entrada de Matheus Gonçalves, cresceu e ajudou a criar jogadas de fundo.

CAIO HENRIQUE

Bobeou no gol de Maxwell, ao errar a linha da bola e ficar para trás. Depois, ajudou Ganso na distribuição de jogo. Na lateral esquerda, trocou passes com Matheus Gonçalves.

DODI

Correu muito, produziu pouco.

MATHEUS GONÇALVES

Deu outra cara ao time. Atuando como ponta esquerda, ganhou quase todas do lateral e deu bons passes para os atacantes. Yoni perdeu grande oportunidade num cruzamento dele.

PH GANSO

Alternou passes para os lados e em profundidade. Poderia ter sido mais incisivo e levado a bola mais próximo a Yoni e Luciano. Não fez nada mais criativo.

EVERALDO

Foi o atacante que tentou algo diferente com dribles, no entanto, não achou os companheiros.

YONI GONZÁLEZ

Centralizado perde suas principais características: explosão e velocidade. Na metade do segundo tempo, saiu mais da área e levou mais perigo ao gol do Resende.

LUCIANO

No primeiro tempo, só apareceu numa bola que recebeu de Everaldo, mas concluiu mal. Reclamou tanto que tomou amarelo. Mais um.

FERNANDO DINIZ

Tem que repensar o posicionamento de Yoni González. Centralizado, o colombiano fica preso na marcação e muito próximo ao gol adversário, logo, não consegue vencer a zaga na velocidade. Melhorou quando atuou mais distante da última linha de marcação do Resende. Outro ponto que precisa rever é a utilização de Ezequiel. O Fluminense perdeu um tempo inteiro com ele em campo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

#credibilidade

1 Comments

  1. Everaldo corre , corre, chega na linha de fundo e recua a bola. Só isso. Diniz tem de repensar essa titularidade dele. Matheus Gonçalves é muito melhor.

    Ezequiel NAO é jogador para Fluminense. No maximo para time de 5a divisao.

    Dodi…..bem quando esse cara vai começar a jogar?

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