Não vencemos e quase perdemos pela enésima vez no ano por conta da fragilidade ou, melhor dizendo, a mediocridade do nosso setor defensivo. Setor esse representado pela dupla de zagueiros, seja ela qual for a escalada, e pelo nefasto camisa 5 e jogador sempre presente nas mais variadas escalações do time, seja qual for o treinador que esteja à frente do time. Esse rapaz é realmente um fenômeno, na minha humilde e provavelmente equivocada opinião.
O primeiro tempo, pra “variar”, foi muito ruim. Esperamos até tomar o gol e, portanto, 38 minutos, para começar a jogar. E aí foram muitas as nossas chances, salvas sabe-se lá de que forma por defesa e goleiro do time adversário. Quando a fase é rum… é ruim mesmo.
A bola no alto continua sendo o principal problema do nosso setor defensivo. E para ser o pior em alguma coisa nesse setor do nosso time, é por que o caso é muito grave. São tantos os problemas da nossa defesa que ser eleito o principal problema é alguma coisa a ser considerada.
No revezamento de falhas da defesa que a torcida tem sido obrigada a suportar durante toda a temporada, no jogo de hoje foi a vez do Gum gritar presente. No último jogo havia sido o câncer e há dois jogos atrás do Anderson. E assim nós vamos nessa toada de tomar gols bobos e idiotas e sofrer o restante do jogo para tentar virar ou pelo menos empatar as partidas. Klever também teve participação muito ruim no lance, mas tem crédito, principalmente porque é um garoto que está sendo colocado no fogo.
A tendência é que a pressão aumente cada vez mais, principalmente pela quase certeza de que os três trapalhões do miolo do setor defensivo continuarão a entregar gols ao adversário antes que o time consiga marcar pelo menos um gol.
Veio o segundo tempo e a simples entrada do Felipe, além da saída do Anderson, já deu outra cara ao time. O Fluminense partiu para cima do adversário que não conseguiu armar um contra-ataque até quase o fim da partida. Infelizmente, pela desvantagem no marcador conjugada à posição do Fluminense na tabela, nossos jogadores se mostraram bastante tensos e não conseguiram organizar as jogadas de ataque.
Como disse meu irmão Ítalo, que tem profundo conhecimento sobre futebol, a sensação que nossas jogadas de ataque nos passam é que o jogo pode rolar durante três dias que o gol não vai sair. Essa observação fatídica quase aconteceu, mas, finalmente, numa das poucas sortes que demos no ano, Sobis realizou uma jogada individual aos 45 do segundo tempo e chutou fraco. A bola desviou no zagueiro adversário e encobriu o goleiro. Gol chorado e importantíssimo de empate.
Fizemos novamente uma partida ruim e não tenho esperanças de que melhore até o final do ano. Mas o ponto conquistado foi fundamental na única meta que temos de somar mais 13 pontos para chegar aos 48 necessários a ficarmos livres do rebaixamento.
Mesmo sapiente de que não nos apresentando bem, é bom que se diga que não fomos piores do que o Grêmio, que ocupa a segunda colocação no campeonato. Isso aconteceu também em outros jogos contra equipes que estão à nossa frente e disputando vagas na Libertadores do ano quem. Mas então qual a diferença? Simples: eles têm um sólido setor defensivo. Simples assim. Não há time que resista a esse trio de trapalhões que temos lá atrás.
No final, acabou que esse ponto ficou de muito bom tamanho, não, obviamente pela nossa necessidade de nos afastarmos da zona de rebaixamento, mas pelas circunstâncias do jogo, pois estávamos atrás no marcador e tivemos Biro Biro expulso aos trinta e poucos do segundo tempo.
Individualmente há que se destacar a luta incessante do Sobis. É verdade que não fez uma boa partida, mas o cara honra muito essa camisa maravilhosa do nosso Fluminense. Já Jean está muito, mas muito abaixo, do que o torcedor espera. Tem se omitido demais dos jogos. Como um dos mais experientes do elenco, seria sua responsabilidade chamar o jogo, como se diz no futebol. Quem tem feito isso é o Rafinha, menino que parece ter um futuro brilhante pela frente.
Para finalizar, um conselho para o torcedor que ainda não entendeu a grave situação em que nos encontramos: torça muito para quem está atrás do Fluminense na tabela. Não dá para acreditar muito que o Fluminense irá fazer a sua parte e alcançará com tranquilidade os tais 48 pontos. O sofrimento até dezembro parece ser inevitável.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MVivone
Foto: http://lancenet.com.br
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Já que o Sr. Abel Braga parece estar indo mesmo pro Internacional e, ainda, que a zaga colorada é muito criticada pela torcida, faço aqui uma sugestão: Sr. Abel, pq não leva a nossa zaga todinha para o Internacional? Não foi o Sr. quem disse que tinhamos zagueiros para 10 anos, que nossa zaga era excelente? Peço, encarecidamente, para quem tenha contato mais íntimo com o Sr. Abel Braga que transmita essa mensagem ao mesmo.
O jogo sintetizou o nosso campeonato: sofrimento até os…
concordo com tudo que vc escreveu,vai ser muito sofrimento,e a culpa é dessa *** de diretoria omissa e *** que não quer ver que esse setor defensivo,já era pra ser mudada msm quando o Flu foi campeão,teve oportunidade de trazer alguém para o setor mas não o fez,agora e
torcer para não cair.
Vivone:
Felipe, sem dúvida a situação que estamos vivendo tem origem no péssimo planejamento (ou falta de) que foi feito para esse ano. Não tem como ter segurança com esses pseudo jogadores no nosso setor defensivo. Qualquer bola na área é perigo de tomar gol. Os goleiros que têm que se virar para evitar o gol. Cavalieri cansou de nos salvar e agora até o garoto Klever está tendo que assumir esse papel.
Um abraço.
Caro Vivone, enquanto você reclama do Edinho, eu acredito que o pior “jogador” de nosso time é o cidadão que atende pela alcunha de Bruno. Não posso considerar esta aberração um jogador. Não marca ninguém, não consegue dar um passe “meio” certo (sim, porque inteiro já seria demais), bem como não acerta um único cruzamento. Enfim, qual a utilidade desta criatura? Muito bem, NENHUMA.
Então, o que o mantém como titular? Mistérios!!! Ou seja, entramos em campo já com um jogador a menos…
Vivone:
Caro Luiz Pereira, o Bruno é um problema sim, não há dúvida. Mas a fraca zaga que temos e a completa inutilidade do camisa 5, em minha opinião, são muito mais nocivos ao time. A zaga e o camisa 5 não marcam ninguém e, consantemente, entregam gols aos adversários. Além disso, a presença do atual capitão prejudica drasticamente a sequência do jogo, a transição da bola da defesa para o ataque, que com essa figura nefasta em campo, simplesmente não existe.
Obviamente, essa é a minha opinião. Respeito a sua também.
Um abraço.
Nem consigo mais comentar sobre o Flu, principalmente os 4 trapalhões (peciso dizer quais são ?). Aliás, não aguendo sequer assistir aos jogos do Flu. Além da angústia por jogarmos mal, por não construirmos uma jogada de ataque sequer em alguns jogos, e por errarmos uma quantidade impressionante de passes … além disso tudo, eu fico com imensa raiva de vê-los jogar e não serem substituídos !
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Vivone:
Marcelo, realmente é uma missão difícil assistir aos jogos desse time. Somente o nosso amor por essas cores pode explicar o motivo de continuarmos a ir ao estádio ou ligar a TV.
Um abraço.