“Olho na pressão, tá fervendo, olho na panela. Dinamite é o feijão cozinhando, dentro do molho dela”. Assim escreveu Lenine em dia de quase dor, quase lágrima, quase sonho, quase nada.
Primeiramente, queria parabenizar aos mais de quatorze mil torcedores que foram, de tocaia, ver o Fluminense em campo no Maracanã. Ainda mais para ver Felipe Melo, My Honey, Jorge fora de forma, Michel, estranhamente aéreo, Alan, Willian Bigode e outros inoperantes, roubando minutagem da molecada que, neste jogo de hoje, teve pouco mais do que sete minutos, mais os acréscimos para virar um Pelé, um Messi e, quem sabe, acabar com o jogo.
Deu não, agora, disse um menininho diante do grande comunicador Sílvio Santos em tempos idos em seu programa de tevê, diante de uma flor que, manipuladamente murchava, quando o ouvia cantar uma célebre canção do conjunto Raça Negra.
“Oh, meu amor, não fique triste, saudade existe pra quem sabe ter”. Antes de fechar aqui, dei uma espiadela no texto de Marcelo Savioli, lânguido e sabido que só, determinou: se outrora (ano passado) o Time B do Fluminense nos acalentara, hoje só nos faz querer deixar de ser trouxa. Aliás, é disso que se trata, hoje descobri: Marrony andava treinando quadribol com Madame Rolanda Hooch, por isso estava voando na pré-temporada.
Não tem mais mistério. Tem sim. Nos ensinou o pródigo menino Kirikou em seu filme-livro.
O jogo? Ah, teve um, parece. O placar ficou, honrosamente em um a um. Nosso gol foi contra de Kevem, após bola alçada, sem compromisso, por Lima. O do Boavista foi de Marquinhos, após deixadinha de Guga, no final da partida. E olha que jogamos com um jogador a mais em campo, desde os onze minutos da segunda etapa.
“Se liga aí, ô galera, tá pingando na mistura, saliva da besta-fera”.
Em pouco tempo não teremos mais as equipes amadoras, postulantes a profissionais para enfrentar. É bom abrir os olhos e parar de brincar.
Adeus, sayonara, salamaleico.