Marcos Felipe. O jogo contra o líder teve um dono. Marcos Felipe. Uma, duas, três, várias defesas importantes, difíceis, que seguraram o melhor time do campeonato. Não fosse alguns contra-ataques desperdiçados na parte final, o Fluminense teria saído com um grande resultado de São Januário. E Marcos Felipe dono dos três pontos.

A diferença técnica e a distância na tabela justificam a pressão atleticana em quase todo o tempo. Sem saída de bola, o Fluminense ficou preso no campo de defesa. Ora tentava escapar com Luiz Henrique, ora com Lucca, mas ambos tropeçavam na bola. Uma bola cruza, uma cotovelada de Hulk em Luccas Claro, pênalti. Fred, gol.

Depois do intervalo, a pressão ficou insuportável. Marcos Felipe se desdobrava. Até que uma de Sasha bateu na trave e morreu do lado oposto. O empate. A virada era questão de tempo, mas os contra-ataques tricolores eram a oportunidade de derrubar Hulk & Cia. Teve um mortal. Gabriel Teixeira, a bola do jogo. Mas perdeu. Ficou por aí.

O empate interrompeu a sequência negativa do Fluminense, interrompeu a sequência positiva do Atlético.

MARCOS FELIPE

Espetacular. O nome do jogo. Várias defesas salvadores.

SAMUEL XAVIER

Envolvido por Arana. Não contribuiu para desafogar a pressão mineira. Num futebol com poucos espaços, os laterais são fundamentais para criar opções pelos lados. Muito fraco.

NINO

Lutou muito contra um ataque poderoso. Foi uma das partidas mais difíceis para a defesa tricolor.

LUCCAS CLARO

Valente. Brigou o jogo inteiro contra um dos grandes nomes do campeonato e levou vantagem.

EGÍDIO

Errou poucos passes, mas deu espaços para Guga. Na frente, chegou pouco.

ANDRÉ

Garoto tem qualidades. Forte na marcação, tem facilidade para iniciar a transição.

MARTINELLI

Ainda a procura de uma posição para desenvolver o melhor futebol. Está preso na missão de marcar, marcar, marcar. É preciso soltá-lo.

YAGO

A posse de bola do Atlético limitou o meia. Teve que correr de uma lado para outro para proteger a defesa. Dessa forma, pouco contribuiu no campo ofensivo.

LUCCA

Correu, correu, mas não produziu. Mais uma vez.

LUIZ HENRIQUE

Errou tudo. Teve várias oportunidades para criar problemas ao Atlético, mas tomou as decisões erradas.

FRED

Bateu bem o pênalti. Continua sem receber bolas em condições de finalização. Há um descompasso entre suas qualidades e a forma de jogar – recuado, com lances isolados de contra-ataque.

ABEL

Brigou com a bola. Longe de ser a solução para o ataque.

BOBADILLA

Mal tocou na bola. Outro bonde.

NENÊ

Jogou? Entrou em campo?

NONATO

Numa das poucas participações, deixou Gabriel Teixeira na cara do gol para fazer o segundo. Pode ser mais aproveitado.

GABRIEL TEIXEIRA

Depois de desperdiças alguns contra-ataques, teve a bola do jogo. Na cara de Everson, isolou.

MARCÃO

Muito cedo para avaliações, mas o time esteve mais concentrado. Esbarrou nas limitações táticas impostas por Roger Machado. Há muito trabalho para transformar um time reativo em outro que busque resultados.

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