Amigos, amigas, o Sampaio Corrêa, vice lanterna do Flamengão 2024, veio a campo com o propósito de encher o saco do Fluminense. Não só dos jogadores, mas também da torcida e de quem mais esperasse por uma sonora goleada tricolor. Saímos todos com a frustração de um placar magro, construído com muito sacrifício.
Começou o adversário a sua saga neutralizando uma de nossas principais armas. Ao se negar a marcar nossa saída de bola, trouxe-nos um problema. O que fazer com Felipe Melo e Thiago Santos, com quem eles deixavam a bola, enquanto negavam espaços aos nossos volantes e faziam um bloqueio defensivo próximo e extremamente eficiente?
Não que o Fluminense não tivesse construído oportunidades já na primeira etapa. Foram pelo menos umas quatro ou cinco, mas o goleiro deles estava em noite inspirada, realizando três boas defesas.
Como Thiago Santos estava meio que sem função, saiu para a entrada de Renato Augusto no intervalo, mas, curiosamente, os primeiros minutos da segunda etapa foram aqueles em que o Sampaio teve a maior posse de bola e chegou de forma mais incisiva às imediações da nossa área.
O empate sem gols começava a sorrir entredentes, debochado e desafiador, porque o Fluminense, embora paciente, não conseguia empregar maior intensidade no jogo, deixando o adversário confortável em sua missão de se defender.
Não resolveu a entrada de Douglas Costa no lugar de Keno. O que acabou mudando o quadro incômodo foi a entrada de Lelê e Diogo Barbosa nas vagas de Felipe Melo e Marcelo. A intensidade aumentou e o adversário sentiu. Até que Germán Kano, já no último quarto da partida, aproveitou a sobra de uma disputa de cabeça de Lelê, após cruzamento de Renato Augusto, dominou com categoria e fuzilou o até então inexpugnável arqueiro adversário.
O Sampaio Correia está de parabéns pela estratégia de jogo e pelo desempenho dentro dessa estratégia. Ainda conseguiu algumas estocadas ofensivas perigosas, deixando nossa torcida de cabelo em pé. Acabou sendo um bom teste, levando em consideração que podemos enfrentar situações parecidas ao longo da temporada. O Fluminense é um time temível e desafios como o de hoje deverão acontecer outras vezes.
O fato é que continuamos na liderança do Flamengão e mostrando um elenco qualificado, com soluções para serem aplicadas ao longo das partidas e ao longo da temporada, em que teremos muitas competições a disputar.
Agora, se me perdoam, é hora de pensar no carnaval, porque ninguém é de ferro. Espero que o desfecho seja na quarta-feira de cinzas, com uma grande vitória sobre os impertinentes vascaínos, que muito nos irritaram ao longo da temporada passada.
Saudações Tricolores!