Amigos, amigas, vivemos uma estranha situação. Garantimos, com duas vitórias, em quatro dias, duas vagas em quartas de final das duas competições de mata-mata que disputamos. E que fique claro que uma delas é a Copa Libertadores da América, em que estamos a cinco jogos do título. No caso da Copa do Brasil, são seis jogos.
Mesmo assim, não consigo imaginar um único tricolor que esteja satisfeito com o que tem visto em campo. Nos dois últimos jogos, contra Avaí e Cerro, as vitórias vieram mais por fragilidade dos adversários, apesar do 3 a 0 expressivo em cima do Criciúma, partida em que tememos pela eliminação para um time rebaixado no Campeonato Catarinense e que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro.
No jogo da noite de hoje, por outro lado, uma vitória do Cerro não teria sido injusta, mas é preciso aproveitar esse “porém” para tentar analisar o que é o Fluminense na temporada. Porque não podemos deixar de frisar que existe um Fluminense Tipo A, que de vez em quando aparece em campo. Foi o Fluminense que fez 2 a 0 no Cerro em Assunção e que poderia ter feito quatro.
Esse Fluminense Tipo A é o que nos dá esperança de avançarmos a partir de agora, porque o que jogou nas duas últimas partidas não tem a menor chance de passar pelo Barcelona. Pelos adversários que devemos ter pela frente na Copa do Brasil, o diagnóstico é o mesmo. Se o Fluminense seguir com esse futebol, acabou aqui.
O que fazer? A pergunta certa é: “o que Roger precisa fazer?”. E eu não vou ficar me repetindo. É uma questão de olhar nossa trajetória e ver o que funciona. Tivemos variações de desempenho ao longo da temporada. Jogamos algumas partidas que nos colocam em condições de brigar por esses títulos. É só a gente se lembrar da partida contra o Cerro no jogo de ida, depois do qual não fizemos mais nada de relevante em termos de dar motivos à nossa torcida para acreditar.
Há muito pouco a fazer exceto esperar que haja algum espírito de Fluminense dentro do futebol do Fluminense. Vamos comemorar essa vaga, porque ela foi merecida pelo que fizemos no primeiro jogo, com a certeza de que precisamos repetir sempre o que fizemos no Paraguai se quisermos cumprir nossa obrigação, que é conquistar a Libertadores e a Copa do Brasil, porque o Brasileiro já virou miragem.
Saudações Tricolores!
Acho que tem que ser feito como 1984, que naquela época foi injusto com o Carbone, mas talvez se o Parreira não tivesse sido contratado não teríamos sido campeões brasileiros naquele ano.
No caso, seria colocar o Marcão, que não é grande técnico no comando do time principal e fazer o Roger treinar o time sub-23 do Angione. Se quiser pode levar o Nenë, o Wellington e o Hudson, quando se recuperar, para o aspirante.
Saudações Tricolores. Fernando Ventura Jr.
O colunista tem 15 anos de jornalismo tricolor.
Um equívoco minúsculo, insuficiente pra se contestar o cronista….
Vamos corrigir o texto, já que o colunista viu um jogo contra o Avaí que não existiu. O Fluminense eliminou o Criciúma. Realmente o futebol hoje foi fraco, maa o gramado não ajuda quem joga futebol. Vamos passar pelo Barcelona, que ainda bem, não é o da Espanha. Bom que o jogo é no nível do mar. ST
O Avaí se metendo onde não é chamado!
ST
Criciúma e não Avaí.