Hoje, por incrível que possa parecer, foi a primeira vez que estive no Maracanã ao lado de Andel, Gonzalez e Savioli, e novamente ao lado dos meus filhos Ariel e Ayrà. O amigo do Conde Francisco da Zanzibar, Wagner Victer, intermediou ingressos para o camarote, de onde vimos a mais uma partida oscilante do nosso Tricolor.
Acabei de chegar ao bar da Dona Guta e Seu Luís, flamenguistas que estão a sofrer com seu time o mesmo que passei com o time do Diniz, do Mário, do Uram, do Melo, do Angioni e também de tanta gente decente que jamais compactuaria com esses seres abjetos da vida pública tricolor.
Somos iguais em desgraça, assim entoava Cazuza seu Blues da Piedade, mas hoje eu só quero chorar, tal qual Reginaldo Rossi, mas sem as uvas, pois o Fluminense apronta dessas desde que tento acompanhar sua saga.
O jogo até era animado, sem ser exuberante, quando o Dragão esticou uma bola nas costas da nossa decana zaga, quando David Braz, que vem jogando o grosso da bola, comete falta, sendo o último defensor antes do especialista, não deixando ao irmão do árbitro da Central do Apito opção, senão expulsar o veterano defensor das três cores.
Com um a menos, o jogo se transformou em Time A contra Time B, por mais que tenha havido chances ao Fluminense do Aloísio, do Jorge, do Raul e do Maurício, do Paulo, do Heitor, do Carlos Henrique, da Mitya, da Claudia, da Dani, da Eliane e de tantos torcedores desprendidos que fortalecem o PANORAMA TRICOLOR e CANTINHO DO LARANJAL, de buscar seu gol, seja de empate, de desconto, ou quem sabe, de virada.
Com um golaço do meio da rua, de canhotinha, e outro nas costas do amigo moldavo, sem que Fábio conseguisse reagir, o placar foi definido ainda na primeira etapa. No que a segunda etapa quase serviu para que a equipe bem ajustada de Goiânia pudesse descansar e já pensar na próxima batalha.
Assim sendo, como outrora: Ai se Sesse, o Dragão engoliu o Guerreirinho, símbolo da Flu Nutella cinquenta e dois, que adora seguir alienando as manifestações das arquibancadas.
Já o Cartola, símbolo-mor da nossa dinastia, hoje é representado por uma figura absolutamente inoperante quando o assunto é defender e gerir nosso querido clube. Aliás, ao contrário disso, toma parte de atitudes que apequenam e transformam nosso pavilhão em meras bandeirolas empinadas por transeuntes de um Maracanã desfigurado e repelidor da alma tricolor a quem Nelson Rodrigues nos apresentou.
Diniz escalou uma equipe desgastada da batalha de quarta e foi incapaz de corrigir durante a partida, tendo seu Gran Finale decretado pelas sábias palavras de Paulo Andel: um sonoro “vai tomar no cu”, quando introduziu Alexandre Jesus à forceps na equipe.
A percepção que se tem é que seguiremos correndo para não chegar.
É por essas e outras que antecipadamente te disse que não ficaria na euforia, e já e cobrando.
Esse elenco é muito sem-vergonha. Vive de grandes momentos seguidos de grandes vergonhas.
Tudo errado nesse que deveria ser um time de respeito no futebol brasileiro.