DIEGO CAVALIERI
No gol do Sasha, a bola foi cruzada e rasteira, difícil, mas não impossível. Foi lento para a defesa. Fica na conta do começo da temporada.
JÚLIO CÉSAR
Defendeu um chute tranquilamente e só.
WELLINGTON SILVA
Erra demasiadamente. Teve trabalho com Vitinho. Difícil esperar algo por aquele setor.
HIGOR LEITE
Não acrescentou nada.
GUM, MARLON
Até a abertura do placar, o Internacional pouco chegou, portanto, a dupla de zaga não teve muito o que fazer. No entanto, Gum estava muito mal colocado no gol de Sasha, permitindo com que o atacante sobrasse livre.
HENRIQUE, RENATO CHAVES
Henrique mostrou tranquilidade. Perdeu uma bola perigosa. Renato Chaves entrou com o objetivo de pagar na mesma moeda o jogo forte do Internacional. Meu palpite: esta será a dupla titular.
LÉO
Ganhou e perdeu quando o Inter atacou pelo seu lado. Ofensivamente, não chegou.
AYRTON
Fez um tempo muito melhor do que o do Léo, com mais desenvoltura na frente. Quase entrega, mas se recuperou bem e evitou a conclusão do Marquinhos.
EDSON
Diferencia-se de Pierre pela maior movimentação entre as duas intermediárias. Por um lado, é bom, mas, por outro, não. Chega para ajudar na virada de bola, mas, sai muito para o combate no campo do adversário e abre um espaço à frente da área defensiva. Para fazer isso, tem que ter um bom sincronismo com os companheiros, porque, se o adversário percebe e avança com velocidade pelo meio, obriga algum zagueiro a sair, desfazendo a linha de trás. No começo do segundo tempo, deu uma furada horrorosa que quase resultou no segundo gol do Inter.
DOUGLAS
Errou passes no início. Depois se concentrou e melhorou a saída de bola da defesa para o ataque.
CÍCERO
Segundo volante, sem sair muito. Quando foi, aos 36’1ºT, deu um belo chute, para uma defesaça de Alisson. Precisa combinar com o Edson para, quando esse sair, ocupar seu lugar à frente da área.
RONALDINHO GAÚCHO
Um festival de passes errados.
DIEGO SOUZA
Mais parado à frente, evitando se desgastar. Só que evitou jogar também.
DANIELZINHO
Tentou girar a bola e desmontar a marcação do Internacional à frente da área. Só que faltou combinar com seus companheiros que pouco se movimentaram.
GUSTAVO SCARPA
Tentou dar dinamismo quando a bola chegava ao campo de ataque, no entanto, nem sempre encontrou alguém para dialogar. Aos poucos, foi obrigado a auxiliar na marcação e deixou a armação.
FELIPE AMORIM
Corre por todos setores de ataque. Na primeira participação deu um bom passe para Magno Alves concluir. Perdeu um gol no fim em ótimo passe de Ayrton.
OSVALDO
Inútil. Deve ter uma cláusula nos contratos dos técnicos do Fluminense que obriga a escalá-lo. É muito irritante vê-lo jogar.
MAGNO ALVES
Na primeira bola que recebeu ajeitou para o chute de Diego Souza. Nada mais.
RICHARLISON
Foi alvo das faltas do Colorado e não conseguiu jogar. Poderia ter saído do meio e caído pelos lados. Na volta do intervalo, com a entrada de Magno Alves, ocupou o lado esquerdo de ataque. Aos 7’2ºT, fez boa jogada, mas concluiu fraco. Não recebeu nenhuma bola limpa quando partiu em velocidade.
MARCOS JÚNIOR
Pouco participativo. Não é o seu normal.
EDUARDO BAPTISTA
O Fluminense começou trocando passes, procurando manter a posse de bola. No primeiro tempo, dois aspectos diferentes do jogo de domingo foram: maior compactação entre as linhas de defesa e de meio-campo, com Richarlison mais à frente; e marcação na saída de bola do Internacional. No entanto, houve muita dificuldade em criar jogadas que levassem perigo ao gol de Alisson, principalmente, porque erram muitos passes. Na primeira investida do Internacional, pegou a linha de defesa desorganizada e o gol saiu. O Internacional matava todas as saídas da defesa para o ataque e, ao contrário, o Fluminense assistia passivamente as trocas de passes do Colorado. É preciso trabalhar para que o meio-campo faça uma marcação mais dura, sem violência, senão, os adversários vão se cansar de sair na cara do Cavalieri. Os laterais também precisam de atenção: a falta de ofensividade, dificulta a construção de oportunidades de gol. Resumindo, o Fluminense ainda é um time muito frágil. E o Fred? Quando as férias vão acabar?
INTERNACIONAL
Começou descendo o cacete. Retrato do que foi seu técnico quando jogador. Várias faltas duras sem a menor necessidade, pois eram jogadas em zonas neutras do campo.
ARBITRAGEM
Devido às características do jogo, esperava mais tranquilidade. Teve trabalho com a quantidade de faltas duras. Oito cartões amarelos. Muita coisa.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
Perfeita a análise, Jacome.