Fluminense 0 x 1 Boavista: atuações (por Mauro Jácome)

O Fluminense foi, progressivamente, apertando o cerco ao Boavista. No entanto, não conseguia limpar a jogada para concluir. Após os 20’, o ritmo caiu e o Boavista encontrava facilidades para chegar à área de Muriel. Aos 26’, o Fluminense quase marca: numa troca de passes, Felippe Cardoso fez o pivô e deixou Gilberto cara a cara com Klever. O lateral chutou em cima do goleiro revelado no tricolor. Nos quinze minutos finais, o Fluminense trocou passes entre as intermediárias, mas sem profundidade.

No primeiro minuto do segundo tempo, Gilberto faz boa jogada pela direita e rola para o meio. Orinho chuta em cima da zaga. Seria uma sinalização de que e partiria para decidir o jogo logo de cara? Bola cruzada e Matheus Ferraz cabeceou para fora. Ficou por aí. Faltava velocidade nas trocas de passes. Todos queriam carregar demais a bola. O Boavista aproveitou mais um passe errado e a péssima presença defensiva de Orinho, avançou pela direita e cruzou para Caio abrir o placar aos 15’. O Fluminense não conseguia trocar três passes consecutivos. A pobreza técnica deixava a torcida irritada. As entradas de Michel Araújo e de Nenê deram outra configuração ao time. Miguel se achou em campo. O Fluminense foi para cima. Mas a afobação dificultava a parte final das jogadas. Bateu o desânimo. Ficou nisso. Péssima partida do Fluminense.

MURIEL

Exceto numa saída errada, foi bem nas bolas direcionadas ao gol. Tem muitas dificuldades para jogar com os pés.

GILBERTO

Enrolado na marcação. Pelo seu lado, o Boavista chegou com perigo. Perdeu grande oportunidade no primeiro tempo.

DIGÃO

Jogou com seriedade. Salvou o segundo do Boavista. Foi prejudicado pela fragilidade defensiva de Orinho.

MATHEUS FERRAZ

Mais uma vez mostrou a capacidade de previsão da trajetória da bola. Isso facilita o sistema defensivo.

ORINHO

Péssimo. Deu muitos espaços para os contra-ataques do Boavista. Tomou um drible infantil no gol do Boavista. Nulo no ataque.

YURI

Muitos passes errados na saída de bola, permitindo que o Boavista organizasse o ataque perto do gol de Muriel.

MATHEUS ALESSANDRO

Correu, correu, caiu, caiu.

HUDSON

Não conseguiu fechar a intermediária para roubar a bola ainda no centro do campo e não apareceu para ajudar na criação.

YAGO

Sumido. Ficou preso entre as linhas defensivas do Boavista.

GABRIEL

Teve dificuldades de achar espaço para evoluir em direção ao gol adversário. Esbarrava no excesso de jogadores do Boavista à frente da área.

MICHEL ARAÚJO

Alguns arranques em diagonal criaram opções pela direita.

MIGUEL

A desorganização a partir do meio-campo dificultou ao jovem atacante encontrar os companheiros. No segundo tempo, melhorou depois que Nenê entrou.

FELIPPE CARDOSO

Deixou Gilberto na cara do gol no primeiro tempo. Só. De resto, apanhou da bola.

NENÊ

Tentou reorganizar e coordenar o sistema ofensivo. Conseguiu criar alguma coisa logo que entrou, mas o time não acompanhou.

ODAIR HELLMANN

O time esteve muito desorganizado. Dificuldades para a saída de bola, erros de passes, embolado a partir da linha central. Atacou somente pelo meio e pela direita. Nada pela esquerda. A insistência em carregar a bola em vez de passar fazia não permitia sequência na transição. As entradas de Michel Araújo e Nenê melhoraram opções no campo de ataque, mas faltou finalizar ao gol de Klever.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

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1 Comments

  1. ST**** Jácome

    Parabéns pelo excelente trabalho jornalístico efetuado.

    Quanto às atuações, o péssimo futebol do Orinho é uma constante inadimissível.

    O Felippe Cardoso não é diferente, e até confessou que a intenção do gol no jogo contra o Bangu não foi bem aquela. Ou seja, surpreendeu-se consigo mesmo…

    Para quem viu Cafuringa e Gil, essas duas barangas atuais são ruins de assistir.

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