O Fluminense até fez um bom primeiro tempo contra o Vasco, mais consistente na marcação, mas com os mesmos erros na hora de finalizar.
Parece que alguém soprou no ouvido de Marcão: “Põe dois volantes e adianta o Ganso”.
O time esteve realmente melhor do que nas apresentações anteriores, sobretudo por se tratar de um jogo contra o time da Colina, que, nas últimas décadas, tem estado com o sobrenatural ao seu lado quando nos enfrenta.
No segundo tempo, embora tivéssemos mantido o domínio territorial, e desperdiçado algumas boas oportunidades, Marcão se esqueceu de que precisava vencer a partida.
Conformou-se com o que estava vendo, mantendo os dois volantes até o fim, quando precisava ser mais incisivo na frente, especialmente porque o adversário entrou em campo para jogar no contra-ataque e não mudou seu estilo no decorrer do jogo.
Com a quantidade de bolas alçadas à área, João Pedro poderia ter sido uma opção quando Yuri deixou o campo contundido, mas o auxiliar-técnico preferiu Dodi, e depois ainda trocou Ganso (que, mais adiantado, vinha bem) por Nenê, que nada acrescentou.
Dos laterais – Caio e Gilberto – pouco ou nada se viu de futebol. Cruzamentos desperdiçados ou bolas para trás. Os que chegaram à área quase não foram aproveitados, exceto num lance de uma cabeçada de Ganso para uma bela defesa do arqueiro vascaíno.
Marcos Paulo merecia ter feito aquele gol. Era um dos destaques do Flu em campo.
O empate foi desastroso, porque já estamos numa situação em que só a vitória interessa, contra qualquer adversário, dentro ou fora de casa. No entanto, ficou a sensação – especialmente no primeiro tempo – de que jamais tivemos um time para estar lutando contra o rebaixamento – considerando, ainda, que perdemos jogadores importantes no curso da competição – mas que foi apenas reiteradamente mal treinado.
Aguardemos o dia de amanhã e vivamos jogo após jogo à espera de um milagre. Não há muito mais o que dizer, ou fazer.
Panorama Tricolor
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