O pior já passou. Agora é seguir em frente no Brasileiro e se preparar para a decisão da vaga na segunda partida.
O Fluminense ficou imprensado em sua área boa parte do primeiro tempo. Não está acostumado a enfrentar adversários com tamanha pressão, mesmo que não tenha resultado em massacre contra nosso gol. As bolas que vieram, Fábio defendeu bem.
No segundo tempo, a expulsão de Melo – sempre esperada, sejamos sinceros – naturalmente atrapalhou os planos tricolores. Agora, quem expulsa é o VAR? No mínimo estranho. E é inadmissível que Gabigol não tenha sido expulso pelo pisão absurdo que deu em Ganso, que fez grande partida liderando o time. Nem é preciso falar dos 200 minutos de acréscimo – havia o que se descontar, óbvio, mas é preciso razoabilidade.
Em relação ao primeiro tempo, melhoramos mas o nosso jogo tradicional não entrou. Importante refletir porque isso aconteceu. Eles souberam nos anular. Precisaremos nos reinventar para a partida decisiva. Por outro lado, aguentamos firme a pressão do rival e jogando com dez – cá entre nós, isso acontece regularmente, se é que me entendem.
Não dá para discutir que a fase do Fluminense é boa: no dia em que teoricamente está mal, consegue um empate importante contra um grande adversário. Agora, a arbitragem de Daronco foi um horror. Horror. E não é de hoje.
Vamos ao Engenhão.
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Nelsinho foi um cracaço e um treinadoraço. Lembro dele em 1980 com seu capuz de chuva, tranquilo, elegante. Ele levou o Fluminense a dois títulos monumentais. O clube lhe deve uma grande homenagem.
Eu, garoto de 1980, amo Seu Nelsinho pra sempre.