Amigos, amigas, o Fluminense de hoje não foi diferente de outras jornadas. Mais posse de bola e pouca capacidade de agredir o adversário. A diferença foi o argentino voador. Cano fez três e voltou a ser o pesadelo das defesas adversárias.
O primeiro gol foi um golaço, de quem não conhece tempo ruim. Se a bola não entrara até então, problema da bola. Cano resolve e ponto final.
A novidade foi Jorge na lateral esquerda. Pouco acrescentou, mas isso não é uma crítica. Aliás, criticar esse começo de ano do Fluminense requer algo que ninguém tem, que é o conhecimento do projeto para a temporada.
Eu falo sobre aquilo que eu consigo entender minimamente. Se eu não entendo, deixo claro para as pessoas, porque admitir a incapacidade de analisar é uma forma genuína de dizer a verdade.
Quem vem aqui espera ler coisas que lancem luz sobre a própria compreensão das coisas. Eu não vou, em consideração a vocês, ficar dando tiros no escuro.
Pode ser que o plano seja o time voando daqui a um mês, mas eu não tenho argumentos que ratifiquem essa tese. Se eu disser isso, por mais que seja minha desconfiança, estarei sendo leviano, exceto eu trate a questão no campo das hipóteses.
Diniz começou a temporada fazendo algo que muitos de nós cobrávamos. Tratando o Flamengão como uma pré-temporada, alternando Time A e Time B. Em determinado momento, percebeu que os resultados estavam escapando e resolveu dar frequência aos titulares. Isso deve nos parecer claro.
O Fluminense, como em quase todas as partidas anteriores, foi senhor das quatro linhas, só que Cano resolveu voltar e aproveitou uma bola vadia para acertar um tirambaço, que ainda acertou a trave antes de entrar. Quando o jogo parecia acomodado, ainda no primeiro tempo, aproveitou rebote do goleiro, em jogada muito bem trabalhada pelo Flu, e fez 2 a 0.
Quando parecia que nada mais ia acontecer, Cano reaparece para marcar o terceiro, só pare lembrar que o Fluminense tem Germán. Fim de papo, Flu 3 a 0 e vida que segue. Domingo é jogo contra os trapaceiros de São Januário. Quem ainda não foi ao Maraca esse ano, como eu, hora de ir, porque contra eles é guerra.
Saudações Tricolores!