Cesinhaaaaaaa, pelamordedeus compra o ingresso das quartas e põe na conta. Pqp, que porra de jogo foi esse?

Um primeiro tempo horrível, amarrado e meia chance de gol.

Ó. Venho falando aqui que o André tá dando um toque, um drible a mais e isso vem quase fudendo a gente. O Arias (como joga esse colombiano) tá entrando na mesma vibe e o pior, embolando o jogo no meio do campo.

Passei a tarde inteira enchendo o saco do Debinha pra arranjar um lugar pra ver e, no final das contas foi nas Rocas, no bar onde rola a segunda de vagabundo, onde cantei com Simas e tive a honra de dividir cena com Liz Rosa.

Gerson Pequenino me acompanhou e, embora tenha estatura pra ter no máximo jogado num time de totó, sabe ver jogo sim.

As Rocas já deram ao Brasil nomes como Albery, que foi Bola de Prata da Placar em 1972, e um que nos é muito caro: Lula, que apesar de ser pernambucano, se criou pelas bandas de cá e é chamado de Lula Soberano.

Os caras marcaram pra caralho e em boa parte do tempo, tinha nem como chutar de média distância. O Keno foi uma nulidade. Parece que esqueceu da linha de fundo. Lima foi na mesma batida, embora tenha cumprido uma função tática intermediária, não fez nem uma, nem outra.

Claro que com as substituições melhoramos, mas a incerteza que os pênaltis geram foi se avolumando e, não fosse o JK que insistiu na bola que pinguepongueava na área dos caras, ela não sobraria pro Samuel Xavier, carrasco dos hermanos, abrir a contagem. E depois num contra ataque mortal, o moleque de Xerém na velocidade, no drible seco no beque, tira do goleiro e, com beleza cardíaca, beija a trave e decreta o placar final.

Sinceramente prefiro jogar contra os mulambosos. O Olímpia é daqueles que se finge de morto e é perigoso demais no contra ataque. Mas também não dá pra torcer pra urubu.