Lá vem uma terça-feira fumegante no Rio de Janeiro. Calorão barra pesada. E no começo da noite, a decisão de vaga na Libertadores entre Fluzão e Grêmio.
A gente podia ter vencido no Couto Pereira. O jogo estava sob controle. De repente, desandou. Esquerdinha e Fábio falharam, mas não decidiram o resultado, o time é que não soube aguentar as pontas na hora do aperto.
Ok, nosso adversário é o time mais chato de se enfrentar em copas, ao lado do Boca, e tem o resultado a seu favor no início do jogo. Seu problema é que a vantagem é bem pequena. Portanto, o Flu poderá sair classificado depois dos 90 minutos – claro, se jogar muito mais do que sábado passado, diante do Corinthians.
Parte boa: voltam Arias e Ganso, logo melhoram a criatividade e ofensividade do time.
Parte ruim: o ataque do Fluminense está borocochô, vide o Brasileiro. Kauã Elias é que tem nos salvado. O time está ruim de fazer gol.
Torçamos muito.
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Há muito tempo, Fluminense e Vasco fizeram um clássico eletrizante de mata-mata pelo Brasileirão de 1981.
No primeiro jogo deu Vasco 2 a 0. O Flu só se classificaria com três gols de diferença na segunda partida. Fez um primeiro tempo espetacular e cravou 3 a 0. No segundo tempo os rivais descontaram, ficou 3 a 2 e passaram. A eliminação não foi nada boa, mas o jogo foi tão eletrizante que, ao término, as duas torcidas aplaudiram seus times.
Quem sabe logo mais venha um placar menor, uma partida menos elétrica mas a sonhada classificação? Nunca se sabe. É futebol, tudo é possível.
Um gol tricolor nos primeiros 15 minutos incendeia o jogo, isso é certo.
Agora é trabalhar, almoçar, sonhar e esperar pelo melhor logo mais. Dá pra acreditar sim.
Vai, Fluzão!
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A matemática da gestão tricolor, tão inusitada que é defendida por sócios proprietários como o exótico “Capitão Soutien”, desafia definições.
Recorde de arrecadação na história do clube, recorde no volume financeiro de transações de jogadores e… um rombo dos diabos.
Cada Alexsander rifado, por melhor que seja a oferta, é trocado por um veterano constrangedor.
Deixar o Fluminense se tornar SAF controlada por essa gente é simplesmente destruir 122 anos de história. Lembrem-se disso, senhores conselheiros do club.
A história não perdoará os covardes.
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A gente é muito mais do que um site.
Um Facebook, um X, um Instagram, uma rede social.
A gente é muito mais do que a turminha de caça-likes, ou os famosos “quem?” com suas “infos exclusivas”.
Muito mais do que Zé Mané que usa vídeo para fazer papel de personagem grotesco.
Há imagens que dizem tudo. E eu me orgulho de ajudar a organizá-las.