Flu ao encontro do Vitória no Maracanã (por Paulo-Roberto Andel)

NUNCA FOMOS TÃO TRICOLORES – DOWNLOAD GRATUITO.

Passado o momento da demissão de Fernando Diniz, com direito a performances que certamente demonstraram emoção, mas também boa dose de melodrama e pantomima desnecessárias – que falarei mais tarde -, estamos de volta à realidade dos fatos. E eles não são nem um pouco simples.

O principal: a necessidade urgente de vencer o Vitória logo mais no Maracanã.

Parecia óbvio que somente a demissão do treinador não seria suficiente para recuperar o time tricolor. A substituição de reservas por titulares parecia inevitável, mas não é bem isso que está no roteiro. A princípio, a única alteração mais significativa é a entrada de Terans.

Resta torcer para que o jeitão boleiro boa praça de Marcão surta efeito novamente. Noutras ocasiões, nenhuma tão difícil como agora, deu certo.

O que se espera é o arroz com feijão salvador. O simples. O óbvio. É vencer ou vencer desesperadamente.

Não há um milímetro para que os bonecos de ventríloquo da gestão do clube vociferem contra a torcida tricolor, com a já mofada obsessão pela busca de bodes expiatórios. Mais de vinte mil pessoais às sete da noite com o time na lanterna é um número excelente, que não permite reclamações.

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Não se fábrica ídolos apenas com banners, cards e verborragia barata.

O ídolo surge naturalmente e cativa os torcedores com seu futebol, ou pelo carisma, garra, simpatia, personalidade e outros predicados.

Personalidade não é grosseria. Garra não é violência.

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A coletiva chorosa de Fernando Diniz pode até fazer sentido, desde que seja também uma demonstração de arrependimento.

O treinador, que hoje está marcado na história tricolor tanto pelo que há de melhor quanto de pior, demonstra que há muito tempo está abalado psicologicamente. O motivo principal foi a demissão estapafúrdia da Seleção Brasileira.

Desde então, até seu desligamento, não houve uma única coletiva tricolor em que o ex-treinador desrespeitasse jornalistas e até mesmo qualquer pessoa que discordasse de suas teses. Noutras, posicionou-se como único grande vencedor da longeva história tricolor, e foi aí que se perdeu de vez.

O mar de grosserias se espalhou por jogadores, que quase foram às vias de fato com torcedores, isso sem contar o ex-auxiliar técnico, certamente um dos profissionais mais toscos que já passaram pelo clube.

Foi uma breve e grande simbiose. Com Diniz, o Fluminense jogou um grande futebol em 2022, sem grandes êxitos esportivos. Em 2023, vieram o bi carioca e a sonhada Libertadores, onde fomos gigantes mas não brilhantes. A final do Mundial tinha sido um recado claro que foi desprezado por todo o clube. E então 2024 começou com a faixa-bônus da Recopa, mas depois disso o chamado trabalho se decompôs.

Diniz tem méritos e isso é inegável. Seu erro provavelmente foi achar que vencer a Libertadores o tornaria uma sumidade inquestionável. Não é assim: como nos lembra Caio Barbosa em suas postagens, treinadores medíocres já ganharam a América. Se deixar de lado a teimosia e a arrogância, poderá ganhar muito mais em sua carreira. E não deixa o Flu como um coitadinho: sua multa rescisória é de milhões de reais, uma quantia que 99% do público do Maracanã logo mais não tem sequer em sonho. Muito obrigado pelos títulos e até um dia.

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O Fluminense é maior do que qualquer um dos seus jogadores, treinadores, dirigentes e torcedores nestes quase 122 anos.

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Agora é recolher os destroços e reconstruir o avião.

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O PANORAMA completa 12 anos em julho.

Sempre tivemos em mente que nosso trabalho escrito tinha um público restrito, que sempre foi bem maior do que esperávamos.

Na pandemia, tudo cresceu ainda mais com a Era Streamyard, as transmissões dos jogos e a parceria com o CANTINHO. Claro, a audiência está cada vez mais expressiva e, com isso, aumenta o número de haters, que não se trata de opositores às nossas ideias, mas sim de uma gangue de vagabundos recalcados com o sucesso alheio, bem como o próprio anonimato.

Agradeço de coração a todos os boçais que têm nos xingado na internet. Com sua ingênua estupidez, estão ajudando cada vez mais em nossos números de audiência e engajamento, onde batemos um recorde atrás do outro.

Em nome de PANORAMA e CANTINHO, venho agradecer a todos os que têm nos fortalecido nestes 12 anos, mas não posso deixar de fora os que preferem nos oferecer palavrões, grosserias e calúnias, afora demonstrações explícitas de recalque.

Afinal, otários, estúpidos e ignorantes também são gente. Que Deus os abençoe.

1 Comments

  1. Parabéns a toda turma do nosso querido Panorama Tricolor! Sucesso total! Grande abraço.

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