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Chuva e fim da noite de domingo. Sem chances matemáticas de acessar o G4 ainda nesta rodada por conta dos resultados dos adversários, o Fluminense encarou o preocupado Barra Mansa em Macaé.

Como iluminação não é o forte do futebol carioca, mal havia começado e o jogo parou. Pane em parte dos refletores. Raios duplos, triplos, múltiplos. Ao lembrar do lendário Dick Vigarista, como não pensar no presidente da Federassauro? Passou um tempo, Índio (cada vez mais parecido com Marcelinho Paraíba) mandou recomeçar.

Meio mais ou menos, o Barra Mansa tentou uma vez, duas. Na terceira, entrou fácil pela defesa e Hudson acertou no alto, estabelecendo 1 x 0. O empate veio em seguida, na boa jogada de Wellington Silva cruzando para a escorada de Kenedy e Fred concluindo praticamente dentro do gol. Wellington é o jogador mais regular do time do Flu na temporada. Wagner foi bem. Parada técnica, a hora dos treinadores mostrarem serviço. Vinte minutos de correria na grama molhada e castigada, debaixo da chuva. Let’s drub!

O Barra Mansa perdeu uma chance. Quem não faz, leva: Kenedy matou no peito com categoria, após cruzamento da esquerda bem feito por Giovanni, bateu rasteiro, a bola resvalou no goleiro e entrou. Virada sem muita necessidade de esforço, nem hipérboles táticas.

Aos 36, Hudson perdeu um gol incrível de cabeça, finalizando depois de escanteio da esquerda. Ufa! Wellington Silva tomou o cartão amarelo e garantiu ausência do Fla-Flu. E Cavalieri saiu com tudo sobre Thiagão, evitando um gol do Barra Mansa. Giovanni travou Hudson na hora H, no lance seguinte. Running in the rain.

Jogo corrido, mas chato.

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Chegou a ser comovente o esforço do Barra Mansa em perder um gol atrás do outro nos primeiros 15 minutos do segundo tempo. Felizmente para nós. Até o intervalo para a aguinha, uma incômoda pressão. Gum pediu para sair, Victor Oliveira entrou. Medo.

Kenedy tomou cartão ao sair. Para melhorar o time tecnicamente, entrou Marlone.

Aos 25, quase Fred fez um golaço, batendo de primeira no ângulo.

Um ataque atrás do outro. Meu amigo, se o Barra Mansa não fosse tão limitado… vou te contar… para compensar, Vinicius no lugar de Wagner.

Quem não faz, leva. Escanteio curto, Wellington Silva cruzou espetacularmente de esquerda, Fred cabeceou melhor ainda e decidiu o jogo com 3 x 1. Na sequência, Vinicius levantou da esquerda e Gerson finalizou feito Romário para marcar o quarto. O que era um sufoco virou goleada num estalar de dedos.

Ainda deu tempo para perder um gol e o Jean do BM fazer um golaço. Final, 4 x 2.

Foi ótimo ganhar. No entanto, é melhor não se deixar contaminar pelos megalômanos papagaios de pirata: o placar não traduziu o jogo de forma alguma, nem foi possível ver qualquer grande evolução na equipe diante de dois adversários fragilíssimos, Cabofriense e BM. Uma coisa é ser tricolor e querer tudo de melhor para o time. Outra é esconder o castelo de erros debaixo da paixão.

Impossível avaliar ou criticar qualquer coisa de Drub hoje. Domingo que vem, depois de uma semana de trabalho, é outra história. Valeu pelos três pontos.

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O problema maior não é agora. Com a defesa esfarelada, o meio apático e a alternativa de mudança na frente sendo Walter (o que felizmente não ocorreu neste domingo), a luta no Brasileiro é por uma posição de segurança. Hoje. Em futebol, as coisas mudam rápido demais.

Uma semana de trabalho para Drub mostrar os atributos técnicos que lhe efetivaram como treinador do Fluminense. E um Fla-Flu para os jogadores darem a vida, parafraseando Fred.

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Será que o pessoal teve raiva do Edinho comentando desta vez? Torceu o tempo inteiro. Nem falou de pênalti.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: pra