Quem nos chamou de “flores”, na véspera do clássico no domingo passado, não deve ter curtido nada a resposta em forma de espinhos.
A idiotice da homofobia enrustida perdeu mais uma vez. Coisa daquele jogador pateta que nem titular é, com apelido unissex por sinal.
Ainda que tenha sido “apenas” o Botafogo, a vitória ampla serviu para nos dar aquele gás a mais, aos poucos, para recuperarmos a dignidade de campeão que deixamos de lado em 2013/2014.
Na vitória fácil sobre o Bonsucesso, sinais de consolidação. Em apenas 15 minutos liquidamos o jogo e finalmente estamos aprendendo a segurar a vantagem.
Apesar de alguns erros de jogadas e substituições eventualmente feitas por Cristóvão, aqui citadas em colunas anteriores no decorrer do Carioca 2015, essa equipe é a forma prática de que a folha salarial nem sempre faz um time.
Em 2013 e 2014, tínhamos uma das mais caras do país e deu na vergonha que já sabemos. Afinal, alguém esqueceu? Apenas para não se repetir velhos erros. Nada de apagar a história.
Falando da base, também na quinta o Fluminense derrotou o Bonsucesso por 5 x 0 nas Laranjeiras, pelo Carioca de Juniores, e o ar da vitória envolveu também o nosso time principal.
O Casal 20 sub-20 (Gerson e Kennedy) renovando nosso espírito com suas jogadas e Edson, que andava despercebido por muitos, mas que vem jogando muito esse ano. Já tinha vindo bem contra o Botafogo, repetiu a bela atuação na quinta passada e, agora, finalmente coroado com um belo gol de cabeça.
Que a molecada de Xerém tenha sentido o gostinho da vitória e continue em sua busca.
Na base e no campo, onde a juventude tem dado as cartas. Esse sempre foi o caminho das Laranjeiras.
Não convém subestimar a história.
Panorama Tricolor
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