Flamengo 0 x 2 Fluminense – Faz o “L” aí! (por Marcelo Savioli)

SEJA LUZ PARA O LUIZ. COLABORE.

Amigos, amigas, sabe quando alguém tem cara de ídolo? Um tricolor sabe identificar.

Eu nem vou aqui fazer a soma dos gols de Germán Cano na temporada. Eu vou fazer a conta do que rolou de domingo para cá.

Cano fez o gol salvador, que nos trouxe a uma final que, diante de tantos problemas, já nem desejávamos tanto.

Mas Cano queria nos dizer que não, que o Fluminense tinha Germán Cano, aquele que desequilibra as jornadas.

Foi o que de mais notório mostrou o jogo de ontem. Alguém talhado para ser ídolo. Alguém que veio para fazer os gols decisivos, como foi com Fred, Cláudio Adão e Waldo no passado.

Diante da teimosia de Abel com seu 3-4-3 falido, eu já não esperava nada desse jogo. Até que, na tarde de ontem, veio a possível escalação que, embora não revolucionária, mudava a dinâmica da história.

Jogaríamos no 4-4-2 vitorioso, mas com peças do 3-4-3 que só enganou durante algum tempo. Como disse o Vitão no pré-jogo do Panorama, um Frankenstein misturando o esquema do Time B com jogadores do Time A.

Funcionou em termos, porque ganhamos povoamento do meio de campo, mas só na parte defensiva. Ofensivamente, o time não acompanhava a dinâmica de Ganso, até porque não eram os antigos companheiros. Além disso, o camisa 10 estava mal posicionado em campo, muito adiantado, enquanto William atuava excessivamente recuado para dar cobertura a Cris da Moldávia.

Moral da história: tomamos sufoco. Mas aí, você olha para o outro lado e vê a Dissidência. E a história, embora meio esquisita, tem sido repetitiva. Lá pelos 25 minutos do segundo tempo, a gente olhava o jogo, eles dominando, e já começava a antever o roteiro para lá de decorado.

Só que o desfecho de ontem veio com requintes de crueldade. Ninguém pode dizer que o resultado foi justo, mas essa não é a primeira vez. Só que ontem foi cruel. E foi cruel porque tínhamos Germán Cano. Dois gols de artilheiro, dois gols de candidato a ídolo do maior clube do mundo.

Quem nasce predestinado é assim.

Mas o jogo desta quarta e nossa trajetória recente mostram que não tem nada ganho. Com Abel nunca tem. Só espero que nossa torcida lote o Maracanã no sábado.

Falando, aliás, em lotar Maracanã, as horas que antecederam o Fla-Flu foram de transformações incríveis. Passei quase que da indiferença a quase ir parar na arquibancada do Maracanã depois que vi a verdadeira escalação. Só não fui porque tinha me comprometido a participar do pré-jogo do PANORAMA.

Mesmo assim, o Fluminense não jogou o que imaginei, que não era muita coisa, mas para colocar uma mão na taça, parece ter sido suficiente. Principalmente sendo o adversário o time que parece ter gostado dessa coisa de perder de nós. Fazer o que?

Aliás, curioso esse jogo, em que chegamos três vezes com perigo ao gol adversário e nas três ocasiões essas chegadas se converteram em gols. Pena que o primeiro tenha sido anulado, já no final da primeira etapa, pela inépcia do trio de arbitragem, assinalando impedimento inexistente.

Todos ao Maraca sábado! Tudo nosso, nada deles, que tetra do Rio é só o Fluzão!

Saudações Tricolores!

2 Comments

  1. O Pavão entregou o Maracanã inteiro para a dissidência. Lamentável…

  2. Savioli, que te parece a inversão de papeis entre Yago e Callegari? Yago tem um vigor impar e tem se saido bem quando joga na lateral e Callegari me parece ter um bom passe e fica muito a vontade no meio; o que você acha?? Daria certo??

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