Da última vez em que o Fla x Flu decidiu um título numa noite no meio de semana, tudo era bem diferente. Lá se vão quase trinta anos desde a final de 1991. Tudo passa rápido demais.
Seria melhor ter de volta o Super Ézio, Bobô também. Ok, eles também não têm mais Júnior e Zinho. De toda forma, possuem a vantagem do empate, conseguida numa partida em que foram engolidos porque futebol é assim mesmo.
Agora, vantagem, vantagem mesmo, só se confirma no campo. Qualquer vitória simples do Flu leva o jogo para o drama dos pênaltis. Vamos ver no que vai dar.
Vai ser tudo diferente. Sem torcida, sem bandeira nem festa, o silêncio do Maracanã cortado apenas pelo bate-boca dos protagonistas em campo – os coadjuvantes também berram.
Se mantiver a garra das duas últimas partidas e souber tomar os cuidados defensivos, o Fluminense não perde. Resta saber o que poderá fazer de surpreendente para conquistar o título, repetindo uma façanha costumeira diante de seu maior rival.
São seis horas da manhã escura e chuvosa, no coração de uma cidade oprimida e humilhada pela devastação econômica, moral e de saúde. Mas aqui também nasceram algumas coisas das mais belas deste país, dentre elas o Fla x Flu. E ele, o jogo maior, é que alimenta os sonhos das próximas horas.
Para nós é impossível fugir do lema de Francisco Horta, o eterno presidente do Fluminense: vencer ou vencer. Mais do que conquistar o título, seria um triunfo sobre a desgraça que é a Federassauro – sempre boicotando o Tricolor – e a arrogância boçal de personagens como os tais Jorge Jesus e Rafinha. Não tem ninguém bonzinho no futebol, salvo raridades, mas a dupla passou dos limites da escrotidão.
Céu escuro, chuva, frio, o favorito com a vantagem do empate. Podia ser 1995, mas não é. Pode ser uma outra história, também com final feliz. Quem sabe? Estão rolando os dados. Reverter o revés de domingo passado é possível sim.
Por tudo o que aconteceu nestes meses, o Fluminense merece ser campeão. Lutou pela vida, pela lógica e pelo respeito. A ganância tem que ser derrotada. Torçamos, pois.
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Há oito anos, estreava o PANORAMA.
Quanta gente passou por estas catorze mil páginas? Muitas, muitas.
Chegamos até aqui com esforço e dignidade. Em meio a tanta soberba e falta de caráter que se vê por aí, é muito bom seguir nosso caminho de outra forma.
A todos os que têm nos apoiado durante esta quase década, muito obrigado de coração.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
#nonatemporada
SOB AS TEMPERATURAS E OCASIONAIS MANIFESTAÇÕES D’UMA METEOROLOGIA SOTURNA A PROPÓSITO DE TEMPOS SOMBRIOS EM CONTEXTO A CONTAMINAR O FUTEBOL É QUE RESSURGE A IMPROVÁVEL E TODAVIA NADA IMPOSSÍVEL LUZ DO ARCO – ÍRIS..TRICOLOR?..
Parabéns pelo excelente trabalho! Sou fã! ST.
Andel: abraçaço, Ualdir. ST