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Gostei do que vi nesta quarta-feira. O Fluminense vem mantendo sua postura de humildade com atitude. É claro que seria pressionado pelo Grêmio, todos os visitantes sofrem o mesmo na Arena. Agora, se não tivéssemos perdido Pedro – cada vez melhor em campo – talvez o resultado pudesse ser ainda mais lucrativo.
Noite esplêndida da zaga e da cabeça de área. João Carlos valeu pela luta à frente e acertou um bom chute de longe.
Estamos bem. Que a janela e o caixa não nos prejudiquem. É bom demais ver um time que, mesmo com limitações visíveis, faz de cada partida uma luta romana. É um Flu de ferro.
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Outro ponto fundamental a ser mantido: o time alheio ao caos permanente do clube e seu entorno.
Melhor assim.
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Num campeonato onde não há equipes de esplendor técnico, valem a pegada e o esforço. Com pouco mais de 20% das partidas disputadas na competição, a posição do Fluminense na parte alta da tabela não é nenhum favor. Fizemos valer a pontuação dentro de campo, que poderia ser ainda melhor: perdemos a primeira partida para o Corinthians por um detalhe e demoramos a empatar com o São Paulo em casa. Um momento positivo que surpreende a todos.
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Por outro lado, um outro fator paralelo é motivo de muita preocupação: a enorme dívida tricolor, que tem influência direta no futuro do clube e do time.
A rigor, o Fluminense precisaria de duas ações cruciais: uma reforma administrativa plena e uma linha de refinanciamento a longo prazo. Com ambas, as jovens revelações do campo dariam maior retorno econômico e técnico.
E, quem dera, uma liderança carismática e propositiva nos bastidores, que fosse capaz de desmontar o caótico cenário de guerra estimulado por certo feudalismo sempre presente na politicagem.
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Curiosamente, o jogo contra o Paraná tende a ser o mais difícil até aqui, não pela pujança técnica ou similar, mas pelas circunstâncias.
O time paranaense, lanterna da competição, voltou a perder no meio de semana. Terá que entrar com tudo diante do Fluminense. No atual cenário, qualquer ponto deixado lá ficará sem reposição.
Contudo, o desespero do Paraná pode ajudar muito o Flu: espaços generosos nos contragolpes.
Não podemos errar. Levo fé de que não erraremos.
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Os que me acompanham neste espaço e nas redes sociais sabem o quanto me empenhei na oposição do Fluminense desde 2014, bem como na união de 2016 (ainda que a visse com ressalvas). Fiz o que acreditava, sem acordos nefastos com candidatos, sem promessas de carguinhos e outras benesses – ao contrário de pelo menos 90% dos panfleteiros virtuais de ocasião.
Nenhuma pessoa sensata pode acreditar que alguém passe o dia inteiro na internet falando de “política tricolor” sem contrapartida pessoal. Aliás, é um orgulho meu que um ou outro personagem exótico deste processo nojento tenha me bloqueado na internet, excluído ou caluniado por conta de não ter como atacar meu trabalho literário (um deles até tentou, coitado, mas nunca leu um livro…): é praticamente um troféu, um termômetro da distância vertical entre eles e mim. Eu me sentiria mal se fossem pessoas de bom caráter, de respeito, com realizações pelo clube, mas está muito longe de ser o caso. Uma gentalha patética e só.
A aliança não deu certo, infelizmente. E nem dará enquanto o Fluminense for refém da mentalidade feudal. Felizmente essa joça não tem influído no campo, espero que continue assim.
Convidado pelo blog Flunômeno para falar sobre o PANORAMA, falei a respeito disso na semana passada. Estejam convidados à leitura.
No mais, meu abraço ao Cacá e ao Pachá.
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Já se encontra disponível para venda em formato e-book “As alucinações de Serguei”, a biografia oficial do cantor que escrevi em autoria com o escritor Rodrigo Barros, o Rodo, ex-colaborador da casa e editor do Portal Pó de Arroz. Depois de dois anos de muito trabalho, o resultado final é gratificante e honroso.
Tivemos a ideia da biografia num súbito, visando ajudar Serguei num momento difícil, e a coisa andou. Trata-se de um personagem fantástico e importantíssimo – por sinal muito tricolor, falamos disso no livro. E já que o lance era estrear como biógrafo, não poderia haver um biografado melhor: o homem que beijou Janis Joplin sendo “parça” de Jim Morrison e Jimi Hendrix.
Em breve anunciaremos a entrega das recompensas de crowdfunding e o lançamento físico.
Toda a renda da versão física da obra será revertida para Serguei.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: rap
Rapaz , e os ” intendidus” que marretavam o Pedro
Por favor voltem com vossas previsões
Vossa sabedoria deu sorte
Andel, com menos de dez rodadas já jogamos contra dois dos grandes paulistas, um mineiro, um gaúcho,e um clássico local, contra o Botafogo, equipes de ponta, postulantes ao título e ainda pegamos o vitoria na Bahia, onde deu trabalho ao flamengo, que deixou dois pontos lá… bem diferente dos queridinhos da globo, que tem tido uma tabela pra lá de maternal, uma hora a coisa tem que ficar mais fortes pra nós e apertar um pouco pra eles pra gente poder ver quem é quem…
E o Grêmio, quem diria,
Virou o Botafogo do Sul.
Barbaridade, tchê!
ST