Feriadão, jogo em casa, a torcida indo apoiar e o time vindo de uma vitória em clássico.

Tinha tudo para ser uma noite perfeita na quinta passada, mas frustração foi o resumo da história.

E pelo visto só a derrota não foi o suficiente: o time levou um baile em campo e passou vergonha.

Lento, defesa totalmente perdida e até Diego Cavalieri com a cabeça nos ares.

Será que o ano que começa errado deve mesmo terminar errado? Parece que não bastou o baile anterior da própria Chapecoense, do América-RN e outros times menos expressivos.

O Fluminense e seu antigo defeito de levantar quem está brigando para fugir do rebaixamento. Se seu time não vai bem das pernas, jogue com o Flu.

O torcedor acredita até o fim; porém, o apoio não vai entrar em campo se os jogadores não tiverem vontade de absorver
esse incentivo. O time convoca, a torcida comparece e aí?

Este 2014 foi resumido em um time sem sangue, sem vontade, mas que ainda achava que haveria alguma chance de melhora. Eu mesma acreditei que essa era a hora.

Wagner, que falta você fez! Pelo menos 80% do time pareceu ter saído junto.

Rafael Sóbis é um atleta que admiro desde sua vinda, um jogador que demonstra sentir pela torcida, mas não adianta sentir e não fazer nada em campo, isso não nos ajuda.

Fred deveria falar menos e jogar mais. Pareceu que retornaria com o seu futebol, mas ainda não apresentou nem metade. Não acho que “olés” vindos da torcida sejam algo bacana, mas também não acho que seja algo para a declaração dada. A torcida mostra o que sente; se gostou do time, irá aplaudir e cantar como nunca, mas com a vergonha de quinta feira, ela também tem o direito de se cansar – afinal, não foi a primeira do ano.

Prefiro acreditar que essa derrota tenha servido para algo e que os jogos que restam não sejam a cópia dessa pífia partida. Não temos todo o tempo e muito menos deveríamos depender de outros times para chegarmos aos nossos objetivos, isso não é algo digno do Fluminense.

Nem ao menos sei se consigo enxergar alguma chance de ainda irmos para Libertadores, não pela matemática, mas pela atitude. Entretanto, como a fiel torcedora que sou, prefiro me agarrar nesse sonho e torcer para que se realize.

Não é tão difícil. Ou quase.

Levanta, Fluminense!

Panorama Tricolor

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