Alô rapaziada tricolor, começo hoje minha jornada como cronista no queridíssimo PANORAMA, o que, para mim, é motivo de muito orgulho. E, de cara, trago um tema delicado na pergunta que batiza esta coluna. É um questionamento que vem ecoando não apenas na minha cabeça, mas também na de muitos torcedores com quem convivo. Mas, antes de obter algumas respostas, se é que elas, de fato, existem, cabe contextualizar o protagonista.
Fábio Deivson Lopes Maciel completou 42 anos no último mês de setembro. Já são mais de 50 jogos pelo Fluminense e 600 jogos no Campeonato Brasileiro, sendo 507 apenas pelo Cruzeiro, clube que marcou profundamente sua carreira e no qual construiu sua inegável trajetória vitoriosa no futebol brasileiro em mais de 900 jogos disputados com a camisa celeste. Se não há dúvidas de sua importância no cenário esportivo nacional, muitas delas restaram quando de sua contratação no início deste ano, por uma razão muito simples: era realmente necessário?
A montagem desequilibrada do elenco para 2022 trouxe indagações as mais diversas, entre elas a vinda de Fábio, cujo impacto esportivo imediato foi o não aproveitamento de Marcos Felipe, goleiro oriundo da base tricolor. Lembremos que ele, de apenas 26 anos, esperou pacientemente pela hora de sua titularidade, passou pelo “batismo de fogo” no time principal ao longo de 2021 e tornou-se, não por acaso, um dos destaques da equipe naquele ano bem difícil. Marcos Felipe provou ser, indubitavelmente, um grande goleiro.
Assim, uma percepção de injustiça sempre pairou em meus pensamentos com a consolidação de Fábio na equipe titular em 2022. Ademais, se o experiente goleiro veio para trazer a sua bagagem vitoriosa para competições importantes que o Fluminense teria neste ano, isso foi jogado por terra em momentos cruciais de nossas eliminações na Pré-Libertadores e na Copa do Brasil, onde o atual titular do gol tricolor foi peça negativamente decisiva.
A sequência de atuações instáveis, culminadas com um “inacreditável” depoimento após a derrota para o América-MG no Maracanã, onde questionou de forma esdrúxula o direito soberano da torcida em vaiar o time, tem sido acompanhada, a meu ver, com a construção, cada vez com mais força nas redes sociais, de uma narrativa visando a alçá-lo como ídolo tricolor. Ídolo, aliás, que ele está longe de ser e, provavelmente, nunca será no Fluminense. Para mim, o equívoco da vinda de Fábio é cristalino, acompanhado de outros nomes que pautaram o elenco deste ano, e aumenta a indignação de que, mais uma vez, sufocamos o talento de um jovem e promissor atleta, Marcos Felipe, que ama o Fluminense bem mais do que aqueles que contratam jogadores sem nenhum critério técnico.
A vinda do Fábio foi uma oportunidade se olharmos as condições à época. Ele veio num momento de várias competições simultâneas, com vasta experiência e títulos e onde o então titular, alem de pouquíssimo experiente, era o único com qualidade. Não acho que tenha sido “o” culpado por nada. As vendas prematuras de jovens potenciais craques no meio de competições e outras falhas coletivas e individuais tb contribuíram.
Fábio é um grande goleiro, eu renovaría por mais uma temporada e passaria a revezar com o goleiro da base.
Felipe Mello, este sim, é um caso muito urgente e grave. Não joga mais nada, se é que jogou algum dia, é mau caráter e bolsonarista. Este sim deveria ser chutado para fora sem a menor cerimônia
A vinda do Fábio foi uma oportunidade de olharmos as condições à época. Ele veio num momento de variados competições simultâneas, com vasta experiência e títulos e onde o então titular, alem de pouquíssimo experiente, era o único com qualidade. Não acho que tenha sido “o” culpado por nada. As vendas prematuras de jovens potenciais craques no meio de competições e outras falhas coletivas e individuais tb contribuíram.
Fábio e um grande goleiro, eu renovaría por mais uma temporada e passaria a reversar com o goleiro da base.
Felipe Mellone um caso muito mais urgente é grave. Não joga mais nada, se é que jogou algum dia, é mau caráter e bolsonarista. Este sim deveria ser chutado para fora sem a menor cerimônia