Longe de sabermos o que realmente ocorreu para a saída repentina de Diego Souza, cabe-nos especular sob as opacas informações que temos acesso, como meros mortais – torcedores comuns.
Em geral, acho honesto e gosto do pedido de saída dele. Não se sentia bem sem a presença de quem respaldou sua milionária contratação, realizada por Mário Bittencourt e Fernando Simone, com a anuência do presidente Peter.
Tecnicamente é uma tremenda perda. Mesmo mal fisicamente, Diego Souza tem bola para ser decisivo, especialmente, em partidas mais espinhosas (desde que não como segundo atacante, ao lado de Fred).
O ataque com Fred e Diego Souza deixava o time sem mobilidade na frente, o que prejudicava os meias para o passe na armação. No entanto, o ex-camisa 10 tricolor poderia voltar ao meio-campo, caso conseguisse se condicionar melhor fisicamente. Apostava nisto porque Diego tem boa resistência.
Enfim, o fim. A questão que fica é: existe realmente a república do Fred no clube? Sabemos ser Fred o mais importante ídolo da história recente do Fluminense, mas não justifica esse aparente poder que ele tem sobre seus “chefes”: técnicos, diretores e até sobre o Peter.
Porque, se for assim, não há time que dê certo. Perde-se o respeito, perde-se a consideração, perde-se, enfim, a motivação e gana de jogar ali. E vale ressaltar que um “grupo dividido” entre Fred e os que não aceitam sua posição privilegiada, significa, sim, um grupo rachado.
O mais importante é que o Fluminense volte a ter comando. É o papel que cabe ao Levir e, especialmente, ao novo diretor de futebol, Jorge Macedo em seu respaldo.
A ascensão do Fred não pode passar dos limites. Se for mesmo verdade, pode causar um apodrecimento do ambiente no clube e prejudicar o Fluminense. Seus méritos já são retribuídos com um milionário salário e o carinho da maioria da torcida.
As próximas semanas – ou as próximas saídas – do grupo que se modificará para o Brasileirão, nos responderão se o novo treinador e o novo diretor de futebol são capazes de estancar o poder de decisão do Fred.
Fred não pode mandar no clube. Jogador nenhum pode. O Fluminense não pode ser “A República do Fred.” Estamos de olho.
TOQUES RÁPIDOS
– FLA-FLU
“Sem graça, como dançar com sua irmã.” Com uma frase, Levir definiu o que vimos no Fla-Flu do Pacaembu.
Gostei de ver o time mais acoplado, com marcação alta.
Importante, também, foi a presença dos torcedores. O Fluminense, não, porque depende do momento do time; mas o Flamengo, cuja torcida comparece sempre, parece ter ganhado uma opção paulistana para jogar.
Que o marketing olhe com mais inteligência para o tricolor que mora fora do Rio.
A propósito, vem aí, Edson Passos…
– Primeira Liga
Sem vencer há quatro jogos, com três desfalques e pressionado: assim está o Inter para a partida desta noite, às 19h15, em Brasília.
Receita para vencer? Com a palavra, Cícero: “Precisamos ter posse de bola, mas com intensidade”.
Para ter intensidade de jogo, é preciso deslocamentos ágeis para dar opção de passe ao meio. Fred não conta. Hora de aproveitar a saída do Diego e escalar um segundo atacante veloz.
No elenco, só há o Osvaldo com essa característica.
Espero ver um Fluminense melhor encaixado nessa quarta.
Abraços,
Panorama Tricolor
@Panoramatri @CrysBrunoFlu
Imagem: CB / PRA
Quando não temos a certeza dos fatos, a imaginação fica completamente sem limites.
É sempre bom ouvir ou ler depoimentos diferentes: “…Fred não é um problema no grupo do Fluminense, nunca foi. Todos os jogadores com quem conversei até hoje em off me disseram ser um puta líder e um grande sujeito. De onde vem essa onda midiática de insinuar que Fred afasta pessoas do clube?…” Rica Perrone
ST
Só pra não deixar passar, eu nem queria que o DS viesse, qd veio eu torci pra dar certo.
Se não estava satisfeito e foi “pra casa”, melhor pra ele e para o Flu.
Ganhou até um pouco do meu respeito.
É melhor assim do que alguns que já até foram embora e davam a nítida impressão de ficar no Flu obrigados.
ST
Estamos na finaaaaaaaaaaaal. Nenseeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Osvaldooooooo! Cavalieriiiiiiii!!!!!
Penso que comentam demais sobre Fred. O Fred se expos demais, dando a cara pra bater, indo alem do que devia para ajudar ou tomar a frente por falta de comando, isso sim. Se ele detem ao seu lado a maioria, sendo querido até por funcionarios mais simples do clube, do bem ele é. Que saia das costas do jogador, isto sim, uma responsabilidade que nao lhe cabe, agora…lhe cabe agir como capitão,liderança e pq nao indagar ate que ponto isto nao da uma baita inveja do cara de outros profissionais?
Quanto a fazer falta… Acho que podemos melhorar nossa camisa 10… Prefiro as opções que estão sendo especuladas.
E porque não falar também da república do Cícero- risos… Se é que existe…
Bjs, querida!
Independente de ter uma opinião parcial em relação a Fred, não acredito que, se, realmente, existir essa republica, no caso do Diego não procede.
DS não veio com vontade de jogar no Flu, ele não gosta do Flu, ele veio a pedido de EB, para fazer parte de outro projeto…
A frase de Levir, ao dizer que, quem não quer jogar no Flu pode ir embora, reforça, pelo menos para mim, que essa saída nada tem com a “república de Fred”, se é que ela existe.
No Sport DS era rei, no Flu não…
É Crys, se nossa esperança de velocidade no ataque é o Oswaldo, a coisa está ruim, e olha que eu sou um dos poucos que acredita que ele ainda pode ser útil no decorrer do ano, mas que o momento dele (desde que voltou de contusão) é ruim, não resta dúvida.
Ano passado pegamos o Inter na podre, perdemos, espero não ver história repetida.
Pelo menos agora temos técnico.
ST
Oi Gaia. Obrigada pela presença de sempre.
É verdade…rs
Tanto em relação ao Osvaldo quanto ao Levir, essa “esperança no fim do túnel”
ST
graças a deus Oswaldo queimou minha língua, temos cara de time de futebol agora.
Pro brasileirão e a C do Brasil ainda tem que evoluir.
NEEENNSSSEEE
ST