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Desde que Thiago Silva deixou o Fluminense, no fim de 2008, a torcida tricolor não teve um zagueiro em que pudesse confiar plenamente. Marlon, hoje no Nice, da França, poderia ter quebrado o paradigma, mas pouco ficou nas Laranjeiras como profissional, logo rumando ao futebol europeu. Agora, temos um candidato para preencher tal lacuna. Ele, a exemplo de Marlon, veio de Xerém, e se chama Ibañez.
A atuação do garoto no Clássico Vovô me encheu os olhos. Boa colocação, marcação firme; alto e bom nas antecipações. Além disso, sai com desenvoltura com a bola rumo à intermediária, atribuição que, teoricamente, seria de responsabilidade de um dos volantes. Aliás, ele já atuou como volante ao longo de sua formação nas divisões de base.
O técnico Abel Braga (por sinal um ex-zagueiro), responsável por seu lançamento na equipe principal, encheu o garoto de elogios. Até adiantou que no jogo contra a Portuguesa, nesta quarta-feira, em Edson Passos, Ibañez já estava previamente escalado. E que seria difícil alguém tirar-lhe a recém-atribuída condição de titular da zaga tricolor.
Eu, pessoalmente, estou ansioso para vê-lo em ação novamente. Pode não ser um novo Edinho (embora suas subidas ao ataque me tenham feito lembrá-lo) e nem um novo Ricardo Gomes (embora seja igualmente canhoto), mas só a perspectiva de voltarmos a revelar um zagueiro de ponta me anima demais. Afinal, mesmo nos anos em que conquistamos nossos títulos recentes, nunca tivemos uma zaga que nos transmitisse total confiança.
Em toda a sua história, o Fluminense nunca dependeu tanto de suas divisões de base como agora. Que o surgimento de novos talentos seja uma constante a ponto de, caso seja preciso negociar alguém, outros dois já estejam “saindo do forno” para que seja feita a reposição imediata. Que Deus abençoe o fértil campo de Xerém e que nunca falte talento em seus frutos.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#JuntosPeloFlu
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