Amigos, amigas, eu ouvi na noite desse domingo uma análise perfeita sobre esse time atual do Fluminense. Ele, definitivamente, não faz qualquer sentido.
Vou repetir o que disse um outro comentarista, que afirmou que, para termos Ganso e Nenê no mesmo time, eles tinham que definir jogos. Alguém lembra de algum jogo definido por esses jogadores? O último que ganhamos foi definido pelo Cássio no único chute a gol que demos em toda a partida.
Um terceiro comentarista lembrou que no modelo de jogo do Diniz escalar esses jogadores faria sentido, pois o time jogava próximo, compacto, trocando passes de forma envolvente. Eu lembro que cheguei a celebrar um meio de campo com Allan, Daniel, Ganso e Nenê, atuando em losango, com Allan fazendo a saída de bola, Ganso e Daniel fazendo o vai e vem, enquanto Nenê atuaria por trás dos atacantes, que seriam Yony e Pedro.
Não tem nada a ver com comparar o Fluminense atual com a Seleção Brasileira, como fez Oswaldo de Oliveira, até porque não Zagalo não seria louco de barrar Daniel, que sempre foi o ponto de equilíbrio do time, mas a miopia futebolística é implacável.
Até Diniz caiu nessa armadilha, mas voltou atrás e, quando voltou, encontrou a melhor formação de meio de campo, intenso e dominador, que nos levaria ao título da Sul-Americana e a uma trajetória tranquila no Campeonato Brasileiro, sobretudo a partir do momento em que deixamos de ser assaltados pela arbitragem em todos os jogos.
Eu queria entender como funciona a engenhosa mente que decidiu se desfazer de Léo Artur, que era a peça que melhor se encaixava na posição atualmente ocupada por Nenê. Eu queria, aliás, tentar entender um monte de coisas do ponto de vista do projeto futebolístico, mas a demissão do Diniz foi um indicador claro de que não há como analisar o Fluminense do ponto de vista do projeto futebolístico.
O que temos hoje é um time digno de brigar pelo Z-4. Foi a única mudança ocorrida nas últimas semanas. Antes, jogávamos futebol de time que briga pelo título, agora jogamos futebol de Z-4 e não podemos mais reclamar, sobretudo depois que nos desfizemos do craque do time por alguns trocados e OO barrou o melhor jogador da equipe.
Eu já fui chamado de otimista e é bem provável que me tomem por pessimista no momento atual, mas a verdade é aquela que eu repito: apesar de tricolor apaixonado, eu consigo ser frio na análise. Não consigo entender como alguém consegue atribuir resultados negativos ao fato do time jogar bem, tampouco fico feliz quando o time joga mal e vence com um frango do goleiro adversário no único chute desferido a gol em toda a partida, porque sei que sempre tem o jogo seguinte.
O Fluminense de Oswaldo de Oliveira, com todo respeito que merece o treinador, é absolutamente estéril. Não é capaz de pressionar o adversário e tampouco é capaz de se defender. Com o Diniz, diziam que a nossa defesa ficava exposta porque o adversário chegava uma ou duas vezes na cara do nosso goleiro. Agora o adversário chega a hora que quer, várias vezes, como fez o Goiás. Vamos pressionar um pouquinho, que a gente faz o gol. Agora, vamos pressionar mais um pouco para fazer o segundo. Foi, aliás, o que fez o Palmeiras.
Se não perdemos para Fortaleza e Corinthians, foi obra única e exclusiva do Gravatinha, porque esse time do Fluminense não faz o menor sentido e, a continuar nessa toada, dificilmente conseguiremos evitar o rebaixamento e a antecipação do fim da mais gloriosa instituição esportiva do continente americano, quiçá uma das maiores do mundo.
O que mais o meu paciente leitor quer que eu analise? Eu posso fazer uma análise detalhada do jogo, mas eu me contento em lembrar que, com um jogador a mais, levamos o terceiro gol e um passeio do Goiás, um dos piores times do campeonato, porque temos um time sem intensidade, sem criatividade, sem plano de jogo, sem aproximação, sem nada.
Apesar de tudo isso, que nossa torcida lote o Maracanã nos próximos dois jogos.
Renuncie, Celso Barros!
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Caro Savioli, falei para o meu filho que o Dr. Celso conseguiu acabar com as injustiças nos jogos do Fluminense. Antes, na maioria das partidas praticavamos futebol vistoso, em que inúmeras chances de gols eram criadas e desperdiçadas pelos atacantes. Nas poucas vezes em que éramos ameaçados uma falha individual terminava em gol do adversário. E para completar ainda tinha arbitragem e o var para nos atrapalhar. No fim dos jogos, apesar de nossa superioridade éramos injustamente derrotados, mas…