No domingo passado, o torcedor tricolor teve o desprazer de assistir a patética atuação do time contra o Atlético Mineiro em Brasília. Fico imaginando os torcedores que pagaram os preços exorbitantes do pós-copa (estão matando o futebol nacional aos poucos) e presenciaram as cenas de horrores a que fomos submetidos neste domingo.
Metade do time não entrou em campo, embora a atuação coletiva como um todo tenha sido desastrosa.
Vamos começar pelas individuais. Cavalieri, no lance do primeiro gol, voou no vazio num cruzamento anterior ao lance. Bizarro e, no terceiro escanteio seguido a esse lance, saiu o gol. Depois assistiu ao terceiro gol numa bola cruzada lá de trás. Acho que ele deveria ver o meia Diego Souza sair do gol quando teve que atuar como goleiro na partida contra a molambada, também no domingo.
O Wellington Silva foi uma água o tempo todo e, no quarto gol, mal posicionado, viu a bola passar sobre a sua cabeça e ir de encontro ao atacante adversário. Terrível.
Antônio Carlos foi um show de horror: gol contra, carrinho em falso no terceiro gol. Nada que se pudesse aproveitar.
Jean jogou mal como terceiro homem de meio-campo e como volante.
Vinicius e Gerson simplesmente não entraram em campo.
Giovanni, esse já vem jogando mal há tempos.
Não bastasse isso tudo, uma escalação infeliz com cinco homens de meio-campo e Fred isolado no ataque. Esperava-se que com essa cancha a marcação fosse mais eficaz e o time não deixasse espaços para o adversário jogar. Ledo engano: a marcação foi frouxa demais. Mais frouxa que a de ontem só se não tivesse jogadores lá. E no fundo não tinha… pelo menos de alma. O meio era um convite ao ataque atleticano, que vinha por todos os lados, municiado por Luan e Dátolo – que fizeram o que quiseram com o meio e defesa tricolor.
No ataque, a situação ainda foi ainda pior, com Fred isolado, mais Gerson e Vinicius inoperantes em campo. Não chegamos uma vez com perigo ao ataque.
Ricardo fez certo e tentou mudar o jogo. Sacou Pierre e Gerson, entrou com Magno Alves e Wagner, escalação essa que deveria ser a inicial. Aliás, Wagner não pode ser reserva no momento nem pra Gerson, nem pra Vinicius.
De fato, o ataque melhorou. Conseguimos fazer alguma jogada por lá, mas o meio e a zaga continuaram uma água. E não deu outra. Em falhas individuais tomamos o terceiro e o quarto gols.
Ricardo foi para o desespero e abriu de vez o jogo, tirando Vincius e colocando Lucas Gomes. O Atlético parou de jogar e ainda encontramos o gol de honra em pênalti marcado sobre Fred.
Tomamos de quatro, mas se o placar fosse 8 a 1 para o Atlético não teria sido nenhuma injustiça. Escapamos de um vexame estrondoso.
É preciso que o treinador entenda que este time não é o Barcelona. Não podemos jogar só para o ataque (e nem isso fizemos no domingo) quando temos uma defesa muito exposta (sem o Marlon piora), o meio cheio de buracos e um time que não joga compactado. É preciso resolver isso. Acertar o sistema defensivo e a marcação.
Temos que voltar a jogar como fazíamos na década de 80 com uma marcação implacável e sair em velocidade no contra-ataque. Como jogavam os “timinhos” campeões. Do jeito que está jogando com a casa arrombada, será muito difícil.
Temos que entender nossas limitações, ter humildade e jogar no limite sempre. Entrar como entramos no domingo, como se tivesse no “domingo no parque”, não dá.
Vamos ver que Fluminense jogará contra o Corinthians: o do jogo contra o Joinville ou do jogo contra o Atlético. Lembrando sempre que o Joinville não é o Atlético.
Vejo vocês lá.
Estamos no momento-chave com a recém-transição do modelo de patrocínio.
É imperativo o apoio nas arquibas.
E nas boas e nas más, embora de 2013 para cá tenha sido só más.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Imagem: pra/guis saint-martin
O único que se salvou individualmente foi o Édson.
Bom dia!
“Vamos ver que Fluminense jogará contra o Corinthians: o do jogo contra o Joinville ou do jogo contra o Atlético.” Sinceramente ,torço para que seja um Fluminense da altura do FLUMINENSE!
ST!