Recordar é viver.
Maior investimento do Fluminense em 2022, o lateral-esquerdo Cristiano da Silva foi comprado junto ao Sheriff, da Moldávia, por € 1,4 milhão de euros (R$ 8,9 milhões na cotação da época).
O lateral ganhou moral após ter se destacado em jogos contra o Real Madrid, da Espanha, e o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, na Champions League.
Curioso é que nenhum outro clube europeu se interessou pelo jogador, o que seria óbvio. Mas o visionário scout do Fluminense chegou na frente de todo mundo, içando um jogador de 28 anos cuja carreira no Brasil foi vivida basicamente nas séries B e C.
Aqui não se tem o objetivo de ofender nem agredir o jogador Cristiano da Silva, mas sim de recordar a história e os fatos. E, de fato, ele teve uma péssima temporada, sem ter conseguido destaque positivo numa única partida do Fluminense em 2022.
Um ano depois, tudo leva a crer que o Fluminense jogou 1,4 milhão de euros fora. Barrado pelo improvisado – e limitado – Caio Paulista, Cristiano foi comunicado de que não faz parte dos planos para a temporada 2023. O retorno esportivo foi zero e o financeiro será perto disso, no máximo.
Há quem fale em aposta. Aposta, com essa quantia toda? Outros dizem que ter trazido Cris da Moldávia foi uma grande oportunidade, uma grande jogada. Só resta saber para quem.
O Fluminense, coitado, mais uma vez paga a conta.
A impressão que fica é que todo mundo ( empresários, intermediários, diretoria daqui, diretoria da Moldávia ) levou algum por fora nesse negócio pra lá de mal contado e só mesmo o FFC e sua torcida se ferraram. A torcida berrou, protestou, e nada adiantou. Não foi o primeiro e poderá não ser o último. Saudações tricolores..