Amigos, amigas, o Fluminense obteve no início da noite de hoje uma vitória de extrema importância. Abrimos quatro pontos do Grêmio, o que pode pavimentar nosso caminho para a fase de grupos da Libertadores mesmo que terminemos o campeonato na quinta colocação.
Caso o Palmeiras seja campeão da Copa do Brasil, o Fluminense, mesmo sendo quinto colocado, garante a vaga na fase de grupos, daí a importância dessa vitória. Ao mesmo tempo, colamos dois pontos no Atlético MG e no São Paulo. Um deslize aqui, outro ali, ainda podemos terminar a temporada no G-4, o que representaria um resultado bem além do esperado por um clube que pensava em uma modesta colocação no G-10.
Muito embora, volto a afirmar, pudéssemos ter pleiteado o título desse ano. Bastava que o Fluminense visse a si mesmo como candidato ao posto mais alto da tabela. Espero que na próxima temporada pensemos mais como Fluminense, sempre acreditando em títulos.
Três gols, os três marcados pelos moleques de Xerém. John Kennedy fizera jogada bizarra depois de se desvencilhar com arte do marcador. Na hora do arremate, as duas pernas não se entenderam e foi aquela cena que nós vimos. O moleque não se abalou e aproveitou uma assistência de almanaque de Nenê para abrir o placar.
Sempre que Nenê buscou o centro do campo nas imediações da área do Ceará criou uma tremenda confusão na defesa adversária. É ali que joga melhor, mas precisa ter à sua frente um atacante que ataque espaços, como John Kennedy. Participou da jogada do segundo gol, outra jogada de almanaque, com assistência de Egídio, que resolveu jogar bola nas últimas partidas e fazer a diferença.
O Fluminense aceitou a pressão do Ceará no segundo tempo e quase sofremos um gol de vídeo cacetada, com a defesa tentando tirar a bola, que batia nos nossos jogadores e voltava em direção ao gol, tudo ali, pertinho da pequena área, com os jogadores do Ceará, atônitos, assistindo.
Mas eis que o Fluminense, numa jogada organizada, marca o segundo, com o inacreditável Martinelli, que fez de tudo hoje, chegando na área para finalizar. Que jogador esse Martinelli, vamos convir!
O Ceará chegou ao gol, num lance em que houveram dois pênaltis na mesma jogada, no momento em que o Fluminense era melhor. E assim continuou depois das boas substituições de Marcão. Entrou Samuel no lugar de Kennedy e, de cocuruto, tirou a bola do alcance do goleiro cearense, após falta cobrada por Araujo, que também entrou bem.
Não foi uma partida exuberante do Fluminense, mas ninguém pode dizer que o 3 a 1 foi injusto. Muitos erros de passe em situações de risco no primeiro tempo, com destaque para Yago, que oscilou no jogo, mas sem deixar de ser o guerreiro da intermediária.
Faltou verticalidade no primeiro tempo, sobretudo porque Lucca errava passes, Nenê atrasava o jogo e Luis Henrique às vezes se esquecia de que futebol é jogo coletivo.
Tirando tudo isso, é um time leve, com muita qualidade e uma boa pegada na marcação, com organização defensiva bastante satisfatória, com dois zagueiraços: Nino e Lucas Claro. Além, claro, de um grande goleiro, Marcos Felipe, que mais uma vez vira titular com Marcão, espero que para sempre.
Vamos tentar vencer as duas próximas partidas e buscar a fase de grupos, esse é o nosso objetivo por ora.
Com Marcão ou Roger no comando técnico, precisamos ter Xerém como base estratégica da montagem de elenco para 2021. Os últimos jogos mostram que esse é o caminho. Dá retorno esportivo e poderá dar retorno financeiro, mas temos que focar no retorno esportivo, porque podemos ir muito longe nessa nova temporada.
Saudações Tricolores!
Ou se contrata um que venha pra ser titular, um bom jogador ou então que se dê chances aos meninos de xerém. Chega de bom, bonito e barato, que só servem pra elevar as despesas, não trazem qualquer retorno nas quatro linhas e ridicularizam nossa já desgastada imagem; haja vista a produtividade de xerém, F. Cardoso, Caio paulista, D. Barcelos, Yuri, e mais alguns de anos anteriores e que já até foram esquecidos, não passaram de tiros no pé…