Oi, pessoal.

Um dos mais verdadeiros jargões do futebol afirma, sem pestanejar: “o medo de perder tira a vontade de ganhar.” E, não raro, tira a vitória mesmo. Foi assim com o Fluminense, na derrota frente ao instável e perdido Palmeiras.

A escalação dos três volantes, com Gérson e Vinícius abertos no lado do campo e Edson praticamente à frente de Jean, me incomodou sobremaneira, pelo “nonsense” do nosso técnico, que jogava a primeira partida fora de casa.

Primeiro que Edson é útil e bom como primeiro volante. Segundo, não pode jogar como um meia. Terceiro, porque temos o Gérson, o mais talentoso do elenco dessa posição, sendo deslocado para o lado do campo. Quarto, porque desequilibra o time, que fica sete jogadores defesivos e só três ofensivos.

Isso é medo. Isso é retranca. Isso é Enderson Moreira “Drubsckando”, “Abelando”, “Muricyzando”… Com a desvantagem de não ter, como esses dois últimos tiveram, jogadores que desequilibram sozinhos, como o Dario Conca e Deco.

Por não ter mais esse tipo de jogador, Enderson, nem nenhum outro técnico, pode escalar o Fluminense tão pequeno, tão acovardado. Espero, imensamente, que ele não repita o erro e com o retorno de Kenedy, coloque o Gérson na sua posição, ao lado do Wagner.

Enderson, não “drubscke” mais. Abra mão do medo, porque vivemos um Brasileirão de times parelhos, e somente aqueles que se impuserem ofensivamente figurarão no topo da tabela.

Não se impondo, equilibrando a escalação do time – com cinco jogadores defensivos e cinco ofensivos – o Fluminense vai de um dos prováveis atores principais a um mero figurante. E com a arbitragem que temos tido, de repente até no pior dos mundos na tabela.

FALANDO NISSO… Tão preocupante quanto os erros na escalação e posicionamento do time está sendo a arbitragem. Nos últimos cinco jogos, o Tricolor foi acintosamente prejudicado por decisões do moço do apito em quatro partidas.

Foi assim contra Flamengo, Corinthians, Sport e Palmeiras. Penaltis não marcados, expulsões inventadas, cartões amarelos em faltas normais para pendurar o time, faltas invertidas, irritando o jogador…

Teoricamente nos foram tirados diretamente pelo apito seis pontos, considerando que o senhor Dewson só começou a interferir no resultado em favor do Palmeiras no segundo tempo, quando o jogo estava empatado.

Com esses seis pontos, lideraríamos o Brasileiro, apesar de todos os problemas e erros do time. Se o presidente Peter ficar se comportando como dirigente de clube suíço, vai facilitar o “trabalho” parcial e tendencioso da arbitragem em garfar sempre que der o Flu.

Isto já vem nos tirando do G4, também. E se continuar, poderá nos afundar e nos jogar no Z4. Chie na mídia, diretoria! Haja nos bastidores!

TOQUES RÁPIDOS:

– Magno Alves errou feio. Mas não pode ser reserva desse time. Deve formar dupla de ataque com Fred.

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ILÍDIO LICO, por que não te calas?

– Ex-presidente da Portuguesa, Ilídio Lico concedeu uma entrevista para O Diário de São Paulo… e citou novamente aquela historinha do boi-tá-tá de que a Unimed pagou para o Manuel da Lupa escalar o Heverton.

Vale lembrar sempre que o Flamengo escalou, no sábado, um jogador irregular, o que já “salvaria” o Flu do rebaixamento. O clube não precisava da Portuguesa para se livrar. Copiou? O resto é bravata de um ex-presidente que renunciou porque ia sofrer impeachment meses atrás.

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GERSON e as injustas críticas.

– É uma pena constatar que, por incompetência, meu clube não está aproveitando o melhor do talentoso Gérson. Escalado no lado do campo, recebendo bolas de costas para o gol, um dos mais interessantes armadores que surgiu no Brasil nos últimos anos, está sendo queimado.

Ontem ele recebeu uma bola e de primeira, quando de frente para ataque, meteu um lançamento lindo para Magno Alves. Covardia dos “gênios” treinadores que deformam o jogador em nome das táticas e não o contrário, ou seja, usando as táticas para encaixar e retirar o melhor do jogador.

Aquele 7 a 1 foi pouco, amigo.

Abraços,

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @CrysBrunoFlu

Imagem: Alê Vianna – GazetaPress