Muito já se falou sobre a derrota para o Atlético Paranaense, quase tudo verdade.
Para obter êxitos, o atual time do Fluminense precisa jogar no limite. Limitadíssimo nos talentos individuais, o Flu depende de arrumação e eficiência; falhando nestes quesitos, costuma fracassar.
Temos vivido duas realidades em campo. No Brasileiro, é assegurar de vez a permanência na primeira divisão. Na Sul-Americana, o sonho de um título internacional, ainda que muitos apontem que, em termos técnicos, a competição continental seja uma espécie de “série B” da Copa Libertadores (todo mundo joga nas duas, se pensarmos no lote de times brasileiros presentes a cada ano). Não importa num primeiro momento: todos queremos gritar “É campeão!”. Mas o fato é que conquistar o título brasileiro exige muito mais elenco, preparo, talento e dinheiro do que propriamente a Sula. E isso é o que tem pegado para nós.
Agora, o Fluminense precisa de muita concentração diante do Sport, adversário direto na briga para não ficar perto ou mesmo na própria zona de rebaixamento. É este, o Ceará e o América Mineiro em casa para espantar qualquer susto. Nossa distância da barra pesada é de apenas seis pontos, com 18 ainda em disputa. Depois voltamos à cena do continente.
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Neste nove de novembro, lá se vão sete anos da morte de Ézio. Injusta e muito precoce.
Um dos maiores artilheiros da história do clube, ídolo de uma época sem títulos mas de muita luta (e que ainda precisa ser compreendida), Ézio foi a personificação do Fluminense: simpatia, humildade, dedicação, resiliência.
Faz muita falta no campo e nos arredores.
Em suma, é o perfeito contrário de muito do que temos visto no Planeta Fluminense, seja nas finalizações, nas cadeiras amarelas, nas tomadas de decisões e nas bobagens escritas diariamente por patéticas nanocelebridades.
Quanta saudade.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel