Tudo muito diferente de um ano atrás, quando as cores da vitória iluminaram o estádio em Presidente Prudente. Lá, um 3 x 2 emblemático garantiu nossa quarta estrela no céu. Agora, um domingo calorento e pavoroso, com torcedores tomando um exótico e refrescante banho de mangueira nas arquibancadas – nossos maníacos das arquibancadas presentes, gritando a plenos pulmões mesmo sem a compensação no péssimo gramado.
Do primeiro ao último minuto, o Santos foi de uma superioridade de doer. O Timbu merece todo respeito, mas o que se viu hoje foi uma replica do atual time dos Aflitos vestido com a camisa do Fluminense, excetuando-se a colossal atuação de Cavalieri – evitou a goleada devastadora. Digão lutou como pôde. Depois Valencia fez o mesmo. E só.
Alguns foram muito medíocres, outros jogaram pessimamente – Rhayner conseguiu a façanha de alternar as duas alas com rigor. Anderson é um caso à parte: caos. Caos! Não é de minha monta cornetar nomes, mas esse rapaz nunca teve condições de jogar no Flu. Não tem. E não terá.
Quando se esperava mudanças substanciais na postura do time para o segundo tempo, Dorival veio com Valencia. O colombiano velho de guerra serviu para dividir a tarefa de cobrir a defesa com um a menos, enquanto Anderson desfilava seu circo de horrores em campo. Mais nada. Não sei dizer qual das duas etapas foi a pior, apenas que foram duas agressões às vistas dos torcedores tricolores.
Nenhuma troca de passes.
Nenhuma jogada ofensiva.
Uma atuação de dar medo.
Até nomes de brilho e garra como Sobis numa tarde completamente opaca.
Ninguém poderia prever o terrível momento que estamos vivendo agora, exceto os eternos profetas do apocalipse – sempre manifestando-se após os ocorridos, como bem lembra Walace Cestari. Agora, que ele podia ter sido contornado bem antes, não há dúvidas. Por favor, que ninguém confunda o momento do time em campo com a merecida vitória de Peter Siemsen nas eleições deste sábado. Não é hora de fanfarronices oportunistas no estilo papa-defunto.
A vitória dos baianos soou ainda mais amarga. Menos mal que o Inter atacou muito e, se não venceu, pelo menos freou o Coritiba. Mesmo à beira do abismo, não estamos nele.
O jogo contra o Atlético Mineiro, nosso grande rival ano passado, transformou-se na decisão das decisões. Desmantelados, fragilizados, temos cinco dias para os treinos visando essa batalha.
Depois, Pituaçu.
Quem teve coração de ferro na epopéia de 2009 pode preparar as artérias de novo.
Run like hell.
Mas nada está perdido. Apenas muito difícil. A cara do Fluminense. Mais uma vez, lutar contra a morte, contra esse fantasma permanente – que persegue os tricolores com volúpia – chamado de rebaixamento.
Nota: quem esteve aqui e confundiu a importância da eleição de Peter com algum descaso quanto ao terrível momento no campeonato brasileiro, abusou da ignorância e da falta de bom-senso. Digno de quem veste o chororô dos fracassados.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: PRA
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Sem esquecer as contratações de Rayner e Marcelinho. Contratar um atacante que não fazia gols há 2 anos? E, esse Marcelinho? Peter falhou sim, tem que reconhecer os erros e, não deixar de lado, o maior patrimônio, do Flu, o futebol! E, terá tudo para ser o melhor presidente dos últimos anos. Por enquanto não é! Acho que, se o pior acontecer, não dá para eximi-lo de culpa! Mas, ainda temos duas chances!
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Naturalmente os erros aconteceram em 2013, Clarisse.
Você tem toda razão.
Mas vou elencar apenas alguns jogadores que os integrantes da oposição contrataram quando dirigiam o Fluminense e acumularam mais de 50 rodadas nas zonas de rebaixamento em 2003, 2006, 2008 e 2009: Josafá, Eduardo Ratinho, Ciel, Evando, Adeílson.
Andel, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa- rs Sem dúvida, a continuação do Peter é de longe, muito, melhor do que a outra opção. Mas, nem por isso, tampar o sol com a peneira. Sim, Peter cometeu erros na gestão relativa ao Futebol. Como justificar declarações como: ” Vendemos o WNem( nosso motorzinho do ano passado) por ” opção de gestão”, não por necessidade financeira, ou ” precisamos de reforços para todas as áreas” ( verdade), em momento inoportuno, lembra…
Andel: Clarisse, alguns torcedores, equivocada, desinformada ou levianamente (caso a caso), querem misturar o enfrentamento eleitoral de sábado com o resultado pontual contra o Santos – que seria trágico da mesma forma caso Delei tivesse sido eleito.
Em minha opinião, mero reducionismo. Opinião. Não sou dono da verdade, menos ainda os “analistas de pôstis” que bem conhecemos, rs.
É claro que o Fluminense teve – e tem – inúmeros problemas este ano. E precisa corrigi-los já.
Mas daí a alguns acharem que “Peter leva o time para a série B” e a solução teria sido a volta dos srs. Horcades, Tote, Farid e cia – não sejamos hipócritas: Delei era apenas a fachada desta turma, mesmo que esta não fosse sua intenção -, é vontade demais de acreditar.
Talvez- embora eu acredite até o fim que não – Peter seja o presidente Fluminense na série B de 2014. E digo talvez porque ainda acho que a salvação acontecerá.
Mas se Delei tivesse sido eleito – não propriamente ele, mas pelo grupo que se escorava em sua sombra -, o risco seria ainda maior: o dele ser o presidente na série C de 2015.
Grande abraço, obrigado de sempre.
Galinheiro sem galo, só produz titica!
Viva o Peter Pan!
Desculpe, esqueci que é proibido,…
Foi mal!!
Andel: Paulo, Peter Siemsen não entra em campo.
Nos tempos de Horca e sua camarilha, o quadro era bem mais grave.
Questão de tabuada e pesquisa. Você conhece do assunto.
Andel, acho que podiam avisar ao Dorival que Anderson, Rhayner e Samuel não são jogadores de futebol! Outro jogador que vai muito mal na defesa é Igor Julião, ele ataca bem, mas pra cobrir os vacilos da zaga o Bruno é mais eficiente.
Ta na hora do Fred voltar a jogar, mesmo com 50% de condição ele é melhor que todos os outros em campo!
S.T
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Parabéns, Peter! Por equacionar as dívidas do clube. E por nos levar de volta à segunda divisão, por falta de comando. Triste….
Andel: Ah, que saudade do Horca e suas 53 rodadas no Z4.
Caro Andel, agora bateu o desespero geral. Seria de suma importância chegarmos à ultima rodada à frente de TRÊS clubes: Vasco, Coritiba e Bahia ou Criciúma. O motivo? Simples, o Vasco vai chapuletar o bisonho Náutico e, depois, ganhar de bandeja o jogo contra o Atlético PR, que terá DOIS grandes motivos de perder: derrubar seu arquirrival Coritiba e o Fluminense, seu eterno inimigo (como em 1996).
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