Qual tricolor não ficou indignado com a derrota de ontem? Eu também fiquei. Após uma enxurrada de críticas, do técnico ao ponta esquerda, exercitei a humildade e pensei: jogamos bem contra o Junior? E as outras partidas? Nosso time é bom mesmo?
Após as respostas separadas da paixão, concluí que nosso problema, além da atuação do time, obviamente, foi a expectativa depositada por nós torcedores.
Após uma sequência invicta, nosso sarrafo subiu. Quem não apostaria numa vitória em casa, contra um time desfalcado de seus melhores jogadores, que não vencemos no primeiro jogo fora porque fomos garfados, precisando apenas pontuar para garantir a vaga?
Pois é… a Libertadores mais uma vez, como em todas as edições, impõe um nível de competitividade absurdo, principalmente quando nosso time não é aquilo que idealizamos, sujeito à derrotas impactantes como a desta terça.
A derrota não nos eliminou, e de alguma forma ajuda a nos recolocar em local seguro, onde sabemos das nossas fraquezas e servirá de alerta aos jogadores para os riscos de tirar o pé de dividida, de não lutar por cada bola e deixar espaços para o adversário.
Para o técnico servirá como lição para equilibrar melhor as linhas, talvez fazer alguma alteração e proteger melhor o time.
Para nós, os torcedores, fica o aprendizado que o leite não foi derramado, que temos boas chances de classificação, porém, mantendo os pés no chão, sabendo que podemos levantar a taça, mas será sofrido. Muito sofrido.
O DESRESPEITO AO IMPONDERÁVEL E AO ACASO FOI DETERMINANTE NESSA EXTRAVAGANTE TRAJETÓRIA E, ÓBVIO, ALIADO AO DSEMPENHO PÍFIO NA CONCERTAÇÃO DE AÇÕES ERRÁTICAS DO ROGER A OBRIGAR – SE A ENTUSIASMAR E A ESCALAR COM PRECISÃO SOB PENA DE COMER O PÃO AMASSADO DO DEMO…