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Tricolores de sangue grená, Marcelo Oliveira foi bem contra o Vasco, muito bem contra Sport e Palmeiras e muito mal contra o Ceará. Resultado? Um empate, duas vitórias e uma derrota. Sete pontos em doze, sendo nove desses doze disputados fora de casa, não é um péssimo desempenho, mas ficou um gostinho de “quero mais”. Eu sei, eu também queria os três pontos contra o lanterna da competição, mas nosso time foi o Robin Hood de sempre, noves fora jogar às quatro da tarde de forma desnecessária (único jogo da rodada realizado no sábado), suposto pênalti não marcado a nosso favor, cansaço alegado pelo treinador e algumas escolhas duvidosas na escalação tanto do time titular quanto nas substituições. Anteontem foi o dia em que nada deu certo. Quem tem Gum, teve medo, passamos o segundo tempo sem articulação (era bola no lateral e tome chuveirinho pra área) e teve falta visível de ritmo do Luciano, que não jogava desde abril. Mas são águas passadas.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nem time pra buscar o penta, nem candidatíssimo ao rebaixamento. O Fluminense está jogando pra estar ali, entre o 9º e o 12º colocados, zona da Sul-Americana, e precisará ser mais constante, de mais equilíbrio entre os setores e de menos erros de escalação para galgarmos posições e tentarmos um G6. Não me entendam mal, isso não é mérito algum. Não estou conformado nem um pouco com isso, mas é a realidade. Não podemos ficar fantasiando o que não será. Mas o futebol, como a vida, muda de minuto a minuto. Muitos não acreditavam que bateríamos o Palmeiras, como a maior parte da torcida foi surpreendida, creio eu, com a derrota para o Ceará. Temos que focar no que vem por aí. Teremos Bahia e Inter no Maracanã e o América-MG fora, jogos estes que fecharão o turno. Nenhum dos três é um time que assusta de fato, e o jogo mais difícil será contra o Inter, que tem boas peças, embora esteja sendo, vez ou outra, muito mal escalado por seu treinador.
Porém, o próximo compromisso pelo Brasileirão é só domingo que vem, então não vou me aprofundar muito nessa questão. Esta semana, tricolor, temos um dos jogos mais importantes do ano, o compromisso no dia 2/8 (quinta-feira) contra o Defensor no Maracanã pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Nosso adversário perdeu para o Danubio em casa pelo Clausura no último sábado, e possui uma derrota e uma vitória na competição, ocupando a quarta posição. No Apertura, em quatorze jogos, foi quarto colocado, com oito vitórias, três empates e três derrotas. Ou seja, não é um adversário qualquer. Então é imprescindível que esqueçamos essa partida contra o Vozão, aproveitemos a promoção de ingressos da diretoria (finalmente uma bola dentro) e vamos fazer a nossa parte. Lotar o Maracanã é o mínimo que se espera, pois nossa chance de conquistar um título é nesta competição.
É extremamente importante conseguirmos um bom resultado aqui, porque o jogo da volta será dia 16/8, no meio das partidas do dia 13 e do dia 19 pelo Brasileirão. Embora tenhamos um período de descanso entre os dias 5/8 e 13/8 sem jogos, aparentemente alguns jogadores já estão demonstrando cansaço, e pode ser que não tenhamos o time titular (seja qual for ele) inteiramente à disposição para a partida no Uruguai. Além disso, a malfadada janela de transferências estará aberta durante esse período, e podemos acabar perdendo algum jogador importante nela (espero que não). Dessa forma, o apoio do torcedor tricolor será imprescindível para obtermos uma boa vitória. O jogo contra os porcos mostrou isso, essa sintonia entre time e arquibancada. Que consigamos repetir isso em todas as partidas no Maracanã e sempre conquistar a vitória quando atuarmos no Mário Filho. Temos que acreditar!
Curtas:
– Marcos Jr. não pode ser barrado. Ele é o motor do time e faz muita diferença na marcação e na condução das jogadas no ataque. Everaldo, Luciano, Cabezas ou qualquer outro ficam, pelo menos por enquanto, para o segundo tempo.
– Jadson e Sornoza estão numa fase de doer. Eu não teria tirado os dois como fez o Marcelo, mas é difícil não se incomodar com o baixo rendimento de ambos. Mateus Norton também não é essa coca-cola toda. A falta de elenco está pesando agora.
– A tática utilizada no segundo tempo contra o Ceará, de jogar nos laterais e tome chuveirinho pra área, é de alto risco, porque pode ou não funcionar. Melhor seria ter opções para preencher o meio e fazer a bola chegar de pé em pé. Tudo bem que o gramado do Presidente Vargas estava em péssimas condições, mas desistir completamente das tabelas e triangulações fatalmente foi o que nos fez perder o jogo, ainda que tenhamos conseguido um punhado de chances para empatar.
– Falando em tática, seria importante voltarmos a usar o esquema com três zagueiros em alguns jogos, mas não em todos, como fazia o Abel. Variedade tática é muito importante, porque seu modo de jogar começa a ficar manjado se você repete muito. Eu começaria a escalar o Ibañez de volante; assim, quando ele exercesse a função de terceiro zagueiro, ficaria mais difícil perceber pela escalação.
– Gum também esteve mal e, por mais que seja ídolo, se Ibañez estiver pedindo passagem, melhor que nosso capitão descanse por alguns jogos no banco.
– Fluminense 2 x 0 Defensor é o meu palpite pro jogo de quinta. Gols de Pedro e Jadson.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagino, Vera. Marcelo “abelou” e presenciamos um show de horrores. Mas há de melhorar. ST!
Imagino, Vera. Marcelo “abelou” e vimos um show de horrores. Mas há de melhorar. ST!
Estive no PV com o meu filho, foi duro de ver.