Amigos, o Tricolor jogou contra o Bahia ontem na capital federal e cometeu o pecado capital de não matar o jogo quando teve a chance, sendo merecidamente castigado com um empate no fim.

O onze de Álvaro Chaves marcou 1 x 0 no começo com Fred, mas tomou um calor do veloz time do Bahia ainda no primeiro tempo e, na segunda etapa, foi novamente pressionado pelo visitante, que mostrou não ter saído de Salvador pra se contentar com a derrota.

Inúmeras chances foram desperdiçadas pelo ineficiente Sóbis e pelo individualista Wagner até que o Bahia conseguiu empatar o jogo conosco numa bola parada. Vinha tentando há muito. Não posso culpar o sempre péssimo Cristóvão dessa vez: não foi ele que perdeu oportunidades preciosas de marcar,nem sua substituição tirando Conca do jogo é passível de protesto – muitos dos gols que poderiam ter decidido o jogo a nosso favor foram antes disso.

Nesta tarde, escorreram pelas nossas mãos pontos preciosos não apenas por estarmos jogando “em casa” (o mando de campo era nosso) como também porque a próxima partida é contra o Atlético-MG, que está à nossa frente na tabela.

Mais uma vez,o Fluminense esperou o revés acontecer para correr atrás do resultado; já tinha sido assim contra o Coritiba no primeiro turno no Maracanã e agora o mesmo roteiro se repetiu no Estádio Nacional de Brasília.Uma vitória que poderia ter sido tranquila se transformou em um empate desastroso que tem sabor de derrota.

Perdemos a chance de marcar três pontos numa rodada em que times acima de nós se enfrentaram (logo,não havia a chance de ambos os envolvidos no confronto fazerem os mesmos três pontos).

Perdemos a chance de entrar no G4 (mesmo que temporariamente).

Perdemos, inclusive, a chance de homenagear o tricolorzaço Hugo Carvana que também perdemos ontem (e que à essa altura já foi recebido por gênios tricolores como Mario Lago, Cartola, Nelson Rodrigues e Tom Jobim lá no andar de cima).

Em resumo, amigos, perdemos por 1 x 1 – ou seja, para nós mesmos.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: pra – luto por Hugo Carvana