Poucas coisas são tão gostosas como dizer “eu te amo” a alguém. Isso, é claro, quando há um sentimento verdadeiro. Ontem completei três anos de casado e vi minha sobrinha – que vejo como filha – completar 18 anos. Não me faltaram motivos para expressar meu amor. Aliás, tenho motivos todos os dias para isso. Sou sem dúvida uma pessoa abençoada. Amo minha esposa, minha sobrinha, minha mãe, meu pai, irmã, amigos, a família de sangue e a adquirida. Amo também, e não por último, o Fluminense.

Como todo grande amor, existem os momentos de paixão, os momentos de calmaria e os momentos que um não pode vero outro sem que haja uma briga. Mas o sentimento segue ali, presente, pedindo para ser libertado. O recado constante da torcida tricolor para o Fluminense é: deixa eu gostar de você.

Uma atuação de gala brilha aos olhos, mas a conquista (qualquer conquista) só é possível com vontade, obstinação e garra. Domingo, após um começo mais ou menos, o espírito guerreiro das Laranjeiras tomou forma no Serra Dourada. É isso que aquece a alma tricolor.

Durante a semana passada, celebramos os 20 anos do gol de barriga. Aquele time de 95, assim como o de 2009, estava longe de ser brilhante. Mas ambos foram abraçados pela torcida, fizeram por merecer aquele imenso amor. Cedo para fazer uma comparação com o time de hoje? Demais! Porém, é uma situação bem parecida. Crise anunciada, administração claudicante, alguns ídolos em construção, vitórias suadas.

Santos, São Paulo, Cruzeiro… A cada jogo, uma batalha. A cada partida brigada, maior o sentimento. Estamos acertando o passo. E nesse caminho, a maior conquista é o amor da torcida. Amor que pode muito bem ser traduzido pela letra da Marisa Monte:

“Meu peito agora dispara

Vivo em constante alegria

É o amor que está aqui

Amor (meu Flu) I Love You”

ST!

Panorama Tricolor

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