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O Fluminense colherá um pontinho aqui, outro ali e, oxalá, conseguirá se livrar do rebaixamento. Aí está o presente de fim de ano que essa Administração de Abad e cia. deve proporcionar ao seu torcedor. Haverá quem diga que podia ter sido ser pior. E podia. A turma que se instalou no poder poderia nos atirar na lama da segunda divisão, o que seria, de fato, uma catástrofe.
Abad foi o legítimo vencedor de uma eleição, aproveitando o ensejo de seu antecessor, que ainda era visto como um bom saneador de contas, de um Centro de Treinamento e da promessa da construção de um estádio, fortes argumentos para se votar no homem da situação que, empolgado, chegou a prometer um Flu que retomasse o caminho dos títulos.
O ano de 2017, porém, foi muito diferente disso. Mesmo que acreditássemos que Abad desconhecia o passivo que lhe estava sendo legado, não parece razoável que quem o apoia tivesse o desplante de aprovar as contas de Peter Siemsen, naquele momento já descortinada a sua catastrófica administração. Mas aprovaram.
A austeridade, necessária, diga-se de passagem, para fazer o Flu sobreviver a um ano de penúria financeira, transformou-se em grotesco espetáculo de incompetência, desde a contratação de atletas de terceira linha à venda de Richarlison, sob o pretexto de que o dinheiro serviria ao acerto dos pagamentos em atraso do elenco Tricolor. E o valor não foi nenhuma ninharia. Resumo da ópera: perdemos um grande jogador e os salários continuam atrasados, dois meses de CLT, além dos direitos de imagem.
O Fluminense, quem o gere precisa entender isso, vive do futebol. É o futebol que, indo bem, traz consigo investimento, público, sócios, prêmios em competições, e é esse dinheiro que banca todo o restante. Fechar a torneira ao futebol é sufocar o clube, transformá-lo num catador de migalhas, afastá-lo de sua gloriosa história.
É preciso que 2018 seja diferente, seja planejado, algo que, já de algum tempo deveria estar sendo pensado. Se o Fluminense ainda precisa de austeridade, que ela seja substituída por inteligência e atilamento nas contratações que serão necessárias para a formação de um elenco competitivo. O Botafogo, pelo segundo ano consecutivo na Libertadores, é o exemplo mais próximo que temos de gestão austera, porém competente.
Exceto pela recente posição – corretíssima por sinal – adotada ao lado do escritor Paulo Andel no processo em que é vítima de uma terrível desonra, a Administração Abad e cia. foi uma grandíssima decepção até o momento. Sem politicagens, o torcedor Tricolor tem a obrigação de cobrar um ano melhor em 2018, e o presidente, cumprir o que prometeu, fazendo o Flu ser novamente competitivo e vitorioso.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @FFleury
Imagem: f2
Acredito,que não foi o ano ter sido ruim,mas sim pessoas que não sabem votar escolhendo muito mal seus presidentes .
Antes de votar temos que investigar seu passado e seus objetivos futuros pra não chorar.St