O Fluminense começou dentro de suas características: trabalhando a bola entre as duas intermediárias. Começava com Allan, passava por Daniel, Ganso, Luciano, Gilberto. Dessa forma, Brenner avançou pela esquerda, passou por Dedé e foi derrubado pelo zagueiro. PH Ganso bateu duas vezes e abriu o placar. Com vantagem, o Fluminense recuou chamou o Cruzeiro. As duas linhas de marcação conseguiram manter a bola longe de Agenor.
O Cruzeiro iniciou o segundo tempo na garganta do Fluminense. A pressão era sufocante. O gol do Cruzeiro estava por detalhes e, num cruzamento, a bola foi ajeitada por Thiago Neves na pequena área, que colocou para as redes e empatou. Logo em seguida, o árbitro marcou um pênalti inexistente para o Cruzeiro. Agenor salvou. O Fluminense conseguiu aliviar um pouco a pressão, mas Caio Henrique fez um pênalti que, sem o VAR, nunca seria marcado, tamanho o rigor. Nos últimos minutos, o Fluminense foi para dentro, teve boas oportunidades, Fábio fez duas grandes defesas. No último lance, Daniel viu João Pedro e lançou pelo alto. João Pedro deu uma espetacular bicicleta e venceu Fábio. O gol deixou os torcedores do Fluminense, do Cruzeiro e do Watford perplexos.
Na cobrança de pênaltis, deu Cruzeiro 3 a 1.
AGENOR
Grande defesa no pênalti de Sassá. Fez outras boas defesas. Sem chances nos gols.
GILBERTO
Foi uma opção para o escape. Tentou muito, mas perdeu muito. Insistiu em cruzamentos contra uma zaga com dois especialistas em bola aérea: Dedé e Léo. No momento de desespero, virou atacante.
FRAZAN
Vacilou em saídas de bola. Saiu precipitadamente para marcar na intermediária. Não tem condições de substituir o Matheus Ferraz.
NINO
Foi bem dentro do contexto de pressão do Cruzeiro.
CAIO HENRIQUE
Subiu ao ataque até o gol de pênalti de Ganso, depois, ficou preso no campo de defesa. Voltou a atacar no segundo tempo, mas não tem tranquilidade para decidir dentro da área.
ALLAN
Tem excelente movimentação entre os zagueiros até a linha central. Com arrancadas curtas e passes precisos, alivia a pressão do adversário.
DANIEL
Começou bem, ajudando a levar a bola para o campo de ataque. Depois do gol, recuou muito e ajudou a atrair o Cruzeiro para o campo do Fluminense. Ótimo lançamento para o gol de João Pedro.
PH GANSO
Alterna momentos de participação com outros de sumiço. É importante quando procura a linha da bola porque tem grande capacidade de clarear a jogada e tirar a bola da zona onde está concentrada a marcação adversária.
LUCIANO
Deu dinâmica à transição. Posiciona-se muito bem para a saída de bola do Allan. Caiu muito de produção no segundo tempo. Mais um amarelo por reclamação.
JOÃO PEDRO
Teve uma oportunidade. Meteu uma bicicleta e empatou o jogo no último minuto.
BRENNER
Muito veloz, obrigou Dedé a deslocá-lo no pênalti sofrido. Depois, sumiu do jogo ofensivo e virou auxiliar do Caio Henrique. Fez falta para puxar contra-ataques.
MIGUEL, EWANDRO e MASCARENHAS
Individualmente não melhoraram a qualidade do time, mas contribuíram para montar um cinturão na intermediária ofensiva e prender o Cruzeiro na sua própria área.
FERNANDO DINIZ
Escalou o que tinha de melhor. Até o gol de Ganso, o Fluminense conseguiu colocar em jogo as trocas de passes. Com a vantagem, não conseguiu explorar os avanços do Cruzeiro. João Pedro e Brenner ficar isolados. Diniz foi muito corajoso em arrancar os zagueiros e mandar o time para cima do Cruzeiro. Graças a essa “loucura” e a genialidade de João Pedro, conseguiu chegar à decisão nos pênaltis. O meio-campo titular deve ser Allan, Daniel, Ganso e Luciano. Com esse quarteto, o Fluminense tem mais facilidade de colocar seu estilo em campo.
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