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Se levarmos em conta todo o clima ruim que envolve o Fluminense há tempos e tempos, grande parte por incompetência e boa parte por encomenda leviana, o time teve uma estreia digna naquele que, hoje, é um dos piores palcos para visitantes no futebol brasileiro – quem já foi no Itaquerão sabe como é a pressão: vulcânica. Claro que perder é ruim sempre, mas poderia ter sido bem diferente, ao contrário do desejo dos papa-defuntos.
Depois de um primeiro tempo de muita vontade e zero futebol, levamos o gol no acréscimo. A recuperação no segundo tempo foi boa: o empate veio logo e o Flu passou a ocupar a intermediária corintiana com tranquilidade e postura. Poderia ter virado a partida em duas ou três oportunidades, não soube matar o jogo. E aí veio o castigo: a marcação, que tinha sido boa em 99% do tempo, falhou drasticamente no segundo gol alvinegro. Com todo respeito, não é aceitável tomar um gol no final (de novo) com cinco ou seis defensores olhando um único adversário finalizar livre, depois do cruzamento de um ex-jogador. Vida que segue. Coisa de time que não tem um cascudão em cada setor.
Resumo: jogamos melhor na derrota para o Corinthians do que na vitória sobre o Potosí,perdemos numa bobeira. A defesa foi regular mas pagou o preço, o ataque teve boa movimentação – Pablo é galo de briga. Gilberto errou várias mas tentou muito. Bem lembrou o Caíque, o Richard erra os passes para frente (mas acerta todos para trás) e acabou fazendo um gol importante. Na pressa, JC bateu um dos tiros de meta mais ridículos da história, ainda bem que não deu em nada. Frazan supriu bem o Ibanez.
Ficam as lições. É possível jogar com energia e de cabeça erguida contra um adversário que ganha 95% dos seus jogos em casa. É preciso reforçar o time, e reforços são jogadores para entrar em campo e decidir. Uma semana de trabalho pode dar bons resultados contra o Cruzeiro, precisamos disso. Vamos precisar de torcida, Seu Abel. Continuam faltando os tais 46 pontos, mas era para ter vindo pelo menos um ponto neste domingo.
Não deu tempo de analisar o JC Braga. Do Gladiador é melhor não falar nada. Nem da política. O silêncio fala mais do que tudo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#JuntosPeloFlu
Imagem: rap