Aprender com os erros não é fácil. Vale a reflexão: aprender o quê?
A não errar de novo, a resposta mais óbvia e também de execução difícil. A todo momento me questiono se consegui absorver esta ideia… E se Abel e o time também conseguiram.
Acertar, errar… Coisas das circunstâncias, talvez? O que dá certo hoje pode falhar amanhã, e assim vamos persistindo.
Mas não se deve permitir apego aos vacilos. Há muito tempo se bate nesta tecla e repetição também enche.
Certeza que o Fluminense sabe o que precisa fazer, e muitíssimo bem feito, se quiser ir longe neste Brasileirão. É mais uma chance que não pode ser desperdiçada.
Celebro a volta do meu narrador preferido às ondas da internet. Também o meu repórter guerreiro prestes a voltar ao ar, o meu Boi amado em sua Alvorada próxima e o clube do meu coração neste (re)começo, sim.
Para sobreviver às misérias diárias, insisto no reencontro com o lado lúdico de tudo o que amo, na tentativa de suplantar o fanatismo e o sofrimento ainda maior que ele me traz. Como se eu voltasse a ser aquela menina que via só o encanto em tudo, muito antes de entender o que era o amor e seus sentimentos anexos – quase todos agressivos e dolorosos.
Esta é a razão para o distanciamento emocional que tenho mantido do Flu nos últimos tempos. Quando a cegueira fanática bateu à minha porta, perdi a coerência, a razão e desrespeitei os meus próprios princípios. Então, começou a perder a graça…
A tabela do Campeonato me traz a oportunidade de rever o Flu depois de quase cinco anos sem pisar num estádio. Quero que seja festa assim como na primeira vez, onde minha única expectativa era chegar logo ao Serra Dourada, que eu sempre quis conhecer.
Da mesma forma, estendo o desejo da festa à toda a torcida tricolor! Mesmo com o peso da visão excessivamente racional, não deixo de querer a animação que a nossa galera tem. E essa alegria precisa permanecer viva, resistindo a tudo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @FluminenseDNL
#JuntosPeloFlu
Imagem: steely dan