Foi contra o Figueirense que iniciamos o Campeonato Brasileiro em um Maracanã repleto de tricolores. O placar convincente e futebol envolvente aplicado por Cristóvão Borges fez a torcida acreditar que o penta era possível. Que viria como o grande prêmio após tanto sofrimento recente. Porém, hoje, na virada de turno estamos vendo um Cruzeiro ao longe, com 12 pontos de vantagem. Nossa situação não é ruim, estamos em quinto lugar, podendo terminar a rodada em terceiro. Porém, os altos e baixos do nosso time deixam a torcida sem conseguir imaginar o que vai acontecer.
Por esses dias um matemático disse que o Flu deveria esquecer o título e lutar pelo G4. Balela. Do que adianta jogar sem acreditar que podemos chegar à ponta. Terminar entre os quatro primeiros e abocanhar novamente uma vaga na Libertadores é uma tremenda recompensa, mas não podemos desistir assim do Penta. Como bem disse Cristóvão: “Vamos lutar pelo título, que o G4 é consequência”. Simples e perfeito.
Com doze a menos, mas sem desistir.
Mas sim, voltemos ao jogo de hoje. O Figueira até outro dia era o lanterna e já conseguiu pular para a 12ª colocação, com direito a uma bela virada em cima do Internacional do Abelão, em pleno Beira-Rio. Eles estão empolgados e com moral com a torcida. Torcida essa que não esquece nossa vitória na final da Copa do Brasil de 2007. Em suma, será um jogo duríssimo. E ainda seria mesmo se ainda fôssemos aquele time que jogava melhor que a Alemanha.
Como vocês já sabem, viajamos desfalcados para Florianópolis. Além das contusões, fomos sem Fred e Henrique poupados, além de Walter com dores no joelho. Nosso zagueiro realmente deu sinais de desgaste e é bom dar um descanso para ele. Fred está correndo mais em campo, apesar da escassez de gols e nós sabemos que ele “sempre precisa” de descanso extra. Mas o Walter… sei não. Acho que ele já não está com disposição de encarar a situação de vestir uma camisa de peso como a do Fluminense. Acho que ele prefere o próprio (peso).
Com isso, um time repleto de jovens de Xerém formou a delegação tricolor. Kléver, Breno, Fernando, Elivélton, Marlon, Gerson, Gustavo Scarpa, Robert, Biro Biro, Kenedy e Matheus Carvalho. Dessa rapaziada, três ou quatro entrarão jogando, incluindo o rapaz “cala a boca”. Aliás, nem vou entrar nessa história. Fico com o que meus colegas de Panorama já disseram e ele que reflita sobre a besteira que fez. O que também não justifica a chuva de vaias da torcida antes mesmo de sua entrada. Enfim… Fico feliz com a chance para a garotada, apesar da situação. Só espero que aguentem o rojão.
Se a diretoria fizer o que tem que ser feito, Precisaremos muito deles em 2015.
E o gol tricolor?
Comentei com o Renato Hahn, nosso “blue eyes” do Panorama, que o Kléver é ótimo goleiro, porém a eternidade que passou no banco o deixou com algumas falhas de iniciante, como por exemplo a saída do gol e a saída de bola. Acho que com um treino forte e mais oportunidades, ele pode melhorar muito. O futuro dele, que renovou até 2016, vai depender de como será essa volta do Cavalieri. Será que o “piriri” deu tempo a ele para pensar na vida? Será que estamos presenciando seus últimos momentos no Flu? É ver pra crer.
Falando em renovação, Felipe Garcia até se esforçou nas últimas chances, mas só fica até o fim do ano. Resta a ele fazer do Flu a vitrine a quem interessar possa. Para sua vaga, quem acaba de assinar contrato nas Laranjeiras é o ex-Botafogo Júlio César. Após ir do céu ao inferno em General Severiano, o rapaz de 28 anos passou por times médios da Europa e estava no Getafe da Espanha. Pode se tornar uma bela surpresa.
Aí você me pergunta sobre o Marcos Felipe. Posso dizer que ele está quaaaase pronto. Mas o problema mesmo são as constantes convocações para as seleções de base. De resto, não tenho dúvidas, será um dos nossos maiores goleiros e ganhará seu lugar de honra ao lado… digo, pouco abaixo de Castilho. Eu aposto.
ST!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Rods_C
Edição de imagem retirada da globo.com
Belo texto e reflexão sobre o returno que começa daqui a pouco, Rods!
Rods comenta:
É… não foi o pior possível, mas foi feio.
ST!