Ontem, assistimos – de camarote – o mais querido da nefasta Rede Globo a pagar mais um mico em cadeia nacional. Aliás, esse time é pródigo em pagar micos. Após fazer um resultado de sonho no Rio de Janeiro (dois a zero) e abrir o marcador em Minas, era de se esperar a classificação da Dissidência para as finais da Copa do Brasil.
Mas quem faz a alegria do povo?
O mais ajudado do Brasil cumpriu seu destino e fez a alegria do povo. Tomou quatro gols e foi eliminado pateticamente da Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro.
E a torcida do Galo finalmente sentiu um gostinho que a torcida do Fluminense está acostumada a sentir desde sempre: ganhar do Flamengo em jogos decisivos.
Já no primeiro Fla-Flu em 1912 foi assim. Não era decisivo, mas valia muito por conta dos melhores jogadores do Fluminense terem formado uma dissidência e ido pedir abrigo no clube de remo da Gávea. Por serem os melhores, acharam que iriam ganhar. Ledo engano. Fluminense ganhou por 3×2.
Em vida assisti quatro finais de campeonatos entre Flamengo e Fluminense, embora houvesse outra (mas eu era pequeno), em 1973 em que, pra variar, o Tricolor ganhou. Em 1983, ganhamos deles com gol de Assis no triagular final. Em 1984, idem e fomos bicampeões.
Em 1995, a maior das vitórias. No ano do centenário deles, era um time repleto de estrelas com o dinheiro jorrando na Gávea que nem petróleo, enquanto o Fluminense era um time de operários, como disse Renato Gaúcho, e que foi pro derradeiro jogo com cinco meses de salários atrasados. Neste cenário, todo favorável a eles, arrancamos uma vitória no final com gol de barriga do Renato no apagar das luzes. Um orgasmo.
Neste tempo que estou vivo só vi o Flu perder uma final para eles, a do Carioca de 91 – por sinal, fomos muito prejudicados pela arbitragem.
Lembro de outros jogos decisivos, como o 4 x 0 que sapecamos neles na final da Taça Rio em 2003, com shows de Carlos Alberto e Fábio Bala. Ou o 4 x 1 na final da Taça Rio de 2005, onde em seguida viríamos nos sagrar campeões cariocas.
E o Fla-Flu de 1969, para muitos tido como o maior Fla-Flu da História, onde ganhamos de virada. Eu ainda não era nascido.
Não tem choro, nem vela. A história diz: se é Fla-Flu decisivo, que valha algo, o Fluminense na imensa maioria das vezes ganha. E no centenário dos Fla-Flus? Quem ganhou? Fluminense 1 x 0 com gol de Fred. E por aí vai.
Então, meus amigos, essa história que a imprensa adora contar e a molambada repetir de que “deixou o mengão chegar e ele será campeão” é uma imensa balela, ainda mais se o jogo final for contra o Fluminense.
Não tenho dúvida: a dissidência nasceu para fazer a nossa alegria e para ser zoada pela torcida tricolor.
Este é o destino deles.
Não há como lutar contra o destino.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Imagem: google
Este é um dos motivos que a nossa “grande imprensa esportiva” tem bronca enorme e tentam acabar conosco. Eles gostam de pegar em final o vasco e o bota pois os mesmos se tremem e se borram todos. Fora que a maioria dos “jornalistas esportivos” devem esta na faixa dos 50 an0s e devem sofrer de trauma de infância de serem sempre quando novos terem sido sacaneados por nós.
ST
Com certeza. Eu já disse inúmeras vezes que se a final for Fluminense e o Flamengo não tem como o título não vir para as LARANJEIRAS. Sempre ganhamos nas finais e o destino e os números provam isso.
Esse campeonato de 1991, eu estava lá no MARACANÃ e tivemos três jogadores expulsões e, mesmo assim, fizemos mais um gol e demos trabalho para eles.
Esse ano de 91, fomos muito prejudicados pela arbitragens como sempre.
No ano de 1969, como dizem, que foi o maior Flu X Fla, eu já era nascido.
A torcida rubro negra, que reclamava ter seu time chamado de urubu, a partir desse dia, assumiu a paternidade do símbolo tendo, inclusive, soltado um animal vivo em pleno MARACANÃ e que deu vários vôos no interior do Estádio.
Mais um símbolo surgia no futebol carioca.
A decisão do campeonato ocorreu no dia 15 de junho, num grande Fla X FLU.
O jogo foi tumultuado. Após o segundo gol tricolor, marcado por CLÁUDIO GARCIA, que encontrava-se em possível impedimento, o goleiro rubro negro…
o goleiro rubro negro Domingues partiu para cima do árbitro Armando marques na tentativa de demovê-lo da marcação do gol. Acabou sendo expulso de campo. Alguns jornais da época comentaram que a atitude do arqueiro do Flamengo teria sido suspeita.