Cícero completa 32 anos nesta sexta-feira fria de algum solzinho.

Tem uma história no Fluminense que vinha de longe e poderia ser muito maior do que é: depois de ter saído, tentou voltar 45 vezes e foi brecado em todas, até conseguir.

Começou tímido, amuado e demorou a se adaptar. Era o “contrapeso” do atacante Soares.

Em 2008, foi uma das grandes feras do Flu na sofrida – mas inesquecível – jornada da Libertadores.

Um belo dia, estava de volta.

Bateu cabeça, saiu, a politicagem queria assá-lo vivo – era um suposto problema com Fred, que tanto amavam e agora desprezam – sobreviveu e aí está, com gols, jogadas, contestações e tudo que cerca esse futebol varonil de hoje em dia.

Havendo respeito às divergências, a vida prossegue em paz.

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Classe, elegância e altivez. Escalado na posição certa, sem invenções, ainda tem muita lenha para queimar.

Meus parabéns gerais a quem muito fez para que o Fluminense fosse o protagonista de fato da América.

Se a história premiou a outrem, azar o dela.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: ffc

Colaborou Luiz Guimarães