A derrota para o Avaí, pela Copa do Brasil, começou a ser desenhada logo após a goleada tricolor no Fla-Flu de Cuiabá. Muito oba-oba, muita exaltação da imprensa e outras coisas mais. O time do Fluminense, que é jovem, embarcou na onda e não teve a mesma pegada dos jogos anteriores. Compreensível, faz parte do aprendizado. Ah, teve o cansaço, o erro do Abel na substituição do Sornoza…teve sim. Mas o principal motivo foi achar que, como estávamos ganhando de todo mundo, ganharíamos de quem viesse pela frente.
O insucesso diante dos catarinenses foi um choque de realidade necessário. Necessário ao time, para que não se sinta autoconfiante em excesso; à torcida, para que tenha consciência de que nossa equipe está em formação (da qual fazem parte os altos e baixos); e, principalmente, à diretoria, que após o bom desempenho tricolor em fevereiro, ousou pensar que não havia urgência para a contratação de reforços.
Não é essa derrota que vai jogar o trabalho que está sendo feito por água abaixo. A torcida precisa compreender isso. E os dirigentes precisam compreender que os reforços têm que chegar. Aquele papinho do Paulo Autuori de que chegarão novos jogadores “quando der”, não combina com o Fluminense. Somos um time gigante, não é Atlético Paranaense. Aqui a banda toca de outro jeito.
Ou seja, foi um choque de realidade necessário. Melhor num jogo desses do que num clássico contra um rival – aí sim, uma derrota afetaria também o lado psicológico de nosso jovem time. Que sirva de lição. Vamos retomar o caminho das vitórias. Domingo tem jogo, em Los Larios, contra o Volta Redonda, pela Taça Rio. A galera precisa comparecer e dar um crédito de confiança à garotada. As coisas estavam indo tão bem, não deixemos desandar. Vamos recolocar os pés no chão e seguir em frente.
Saudações Tricolores.
Panorama Tricolor
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Imagem: roc