Sábado, oito e meia da noite. O avião em que eu estava dentro, vindo de Belo Horizonte a trabalho, aterrissa no aeroporto Santos Dumont. De imediato ligo o aparelho celular para descobrir quanto estava o jogo. Entro no aplicativo que tenho para verificar resultados online – Soccer Livescores – e vejo que está uma a zero pro Tricolor. Alegria.
Entramos no ônibus que leva os passageiros do avião até o prédio do aeroporto, meu amigo e panorâmico Lennon liga o rádio no celular e põe no viva-voz a narração do segundo gol do Fluminense. Gritei “Nense” no ônibus para alegria dos tricolores que ali estavam e tristeza dos rubro-negros.
Entro no táxi que me deixaria em casa e o taxista americano e tricolor está ouvindo o jogo no rádio. Isso mesmo: o cara torce pelo América-RJ, mas desde o declínio, infelizmente, do time da Campos Sales, resolveu torcer para o Tricolor das Laranjeiras. Cara humilde, gente boa e que me chamava de moço o tempo inteiro.
E o taxista vaticina: “Moço, o Fluminense não perde esse jogo não”!
Pelo que estava ouvindo, de fato dificilmente perderia. Mas futebol é foda! O jogo só acaba quando termina. Estou escaldado nisso. No rádio o jogo é elétrico, parece que o ataque adversário é sempre perigoso.
O locutor anuncia a entrada do Walter. Não sei por quê, mas tinha certeza que ele marcaria gol. Walter é muito bom jogador e nem quero que ele emagreça tanto. Quero que repita o que fez no Goiás. Walter é jogador de Fla-Flu. Do tipo que adora esse tipo de desafio, assim como era o “cracaço” Renato Gaúcho.
Walter não decepcionou. Entrou, marcou o dele e meteu uma na trave! Tenho certeza que fará história no Flu! Além disso, é uma figura. Chamou Celso Barros de Sérgio Barros. Antológico.
Jogo terminado. Chocolate consolidado. Foi três, mas poderia ter sido quatro, cinco ou seis a zero, tamanha a superioridade do Fluminense no jogo. O Flamengo escapou de tomar uma goleada histórica.
Conca arrebentou e calou o senso comum das redações que repetiam que não sabiam como seria a volta dele após três anos na China. Agora já sabem. Parece que voltou melhor.
Fiquei chateado por não ter podido ir ao jogo. Estava em Belo Horizonte a trabalho, como disse, e não pude ir. Mas, se ficasse no Rio, não poderia ir também por conta do compromisso com o Grupo de Sambas de Enredo. As únicas coisas que me tiram da partida do Fluminense são o emprego e o Grupo de Sambas de Enredo.
Mas, pensando bem, eu não iria mesmo se não tivesse esses dois compromissos. O que o “cara de fuinha” presidente do Flamengo fez foi um crime. Os cheirosos oriundos do BNDES – e com uma fama não muito boa por lá – resolveram elitizar de vez o futebol e colocaram os preços dos ingressos a R$ 100,00. A torcida do Fluminense boicotou e não foi. Eu não iria!
Será que eles estão precisando de dinheiro para acabar de pagar a Portuguesa, uma vez que esta salvou o clube de remo do rebaixamento? Vá saber…
O fato é que nada disso importa. O que importa mesmo foi o chocolate imposto pelo Fluminense aos remadores.
Pediam o Brocador na seleção. Não pedem mais. Se o eterno favorito da imprensa continuava o mesmo, o favoritismo mudou de lado.
E para completar, o Vasco tropeçou diante do Nova Iguaçu e empatou. Só não perdeu por que os bandeiras não deixaram. Conclusão: somos os líderes do campeonato.
Chocolate na molambada e liderança.
Final de semana perfeito.
Que assim seja para o resto do ano!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Foto: https://savingstar.com
PAGAR O QUÊ? – À VENDA
A cidade está em silêncio e em paz, as rubronecas raivosas estão abatidas com o orgulho pisado…
Conca humilhou…é apenas o começo…que o futebol de encher os olhos apresentado no fra x FLU, seja o divisor de águas para o nosso Flusão….que daqui pra frente joguem como se fossem o último, pra calar a boca dessa corja de imrprensa maldita ….
st
bjo do GORDO(W18)
Chocolate com olé em cima da mulambada é muuuuito bom!!!
E antes do brocador , que o Gum não deixou fazer nada, temos o Fred, o Michael e o Waltinhoooooooooooooooo…
ST!
Isso aí, Nelson!