Eu estou enojado dessa imprensa que nós temos no Brasil. Os grandes canais de comunicação, na verdade, são grandes corporações financeiras que, antes de informar, têm o firme objetivo de lucrar.
E, se para atingirem o lucro ou garantirem os seus interesses, for preciso mentir, contrainformar, desinformar, bajular, denegrir, eles o farão.
E, se para garantir audiência ou vendagem, for preciso marchar na mesma direção da opinião comum, mesmo que esta tenha sido criada e manipulada por essa mesma imprensa, eles o farão.
É uma imprensa falida em conceitos, antidemocrática, onde o jornalista não tem opinião própria, porque a reportagem só é aprovada se for chancelada pelos títeres dos donos dos jornais, revistas e TVs
É uma imprensa que justifica as suas mentiras, os seus abusos com o falso argumento de que está exercendo o direito à liberdade de expressão, corolário de uma democracia que passa longe das redações dos seus veículos de comunicação.
Nenhum direito ou garantia fundamental, contudo, é absoluto. Nenhum direito ou garantia fundamental pode ser usado como salvaguarda de práticas ilícitas, nenhum direito ou garantia fundamental autoriza um órgão da imprensa publicar uma charge ofensiva, injusta e estúpida como a que foi publicada pela Revista Istoé
Charge esta que foi criada para reproduzir a já infeliz manifestação do deputado Paulo Pimenta, onde, em primeiro lugar, associa o Fluminense Football Club a um deputado indiciado criminalmente por crimes de corrupção e, em segundo lugar, o faz por entender que o Clube, assim como o parlamentar, seriam useiros e vezeiros em práticas imorais, as chamadas “viradas de mesa”.
A absurda manifestação do deputado Paulo Pimenta já havia sido repudiada veementemente pela torcida tricolor. Não satisfeita, porém, a referida revista deu formas e cores à barbaridade, ao descalabro, e a transformou numa charge.
Nada há aí que se entenda por liberdade de expressão, ou artística. Aí não há liberdade alguma, nem mesmo democracia, porque o ideal de democracia se fulcra, primeiramente, em respeito aos direitos de terceiros.
Trata-se de uma manifestação que pode ser equiparada aos mais vis preconceitos xenófobos, discriminatórios e odiosos. Uma ofensa lastreada numa falácia mentirosa propagada por uma imprensa vendida que, em defesa dos interesses financeiros de quem a controla, prefere dar ao Fluminense a pecha de “vilão do futebol brasileiro” a mostrar, como sói fazer quando lhe interessa, de onde vem a verdadeira vilania do futebol nacional.
Eles sabem a verdade, só não têm interesse em divulgá-la. Preferem transformar o Fluminense no saco de pancadas do Brasil, porque a conveniência de um vilão satisfaz o ego da sociedade. O povo precisa ter alguém em quem atirar pedras, mesmo que esse alguém não seja o verdadeiro culpado.
Enquanto não se agir, gravemente, contra esses abusos, enquanto o Fluminense Football Club não se posicionar veementemente contra essa bandalheira de que tem sido vítima, continuará sendo o culpado ideal, forjado por interesses poderosos que manipulam a opinião pública a seu bel prazer.
Não há mais como se procrastinar uma defesa consistente e efetiva, uma resposta rotunda a esses ataques infundados e criminosos. Seja por ações judiciais ou outras medidas na esfera desportiva.
Não pode é ficar do jeito que está. O Fluminense não é saco de pancadas de estúpidos repetidores de argumentos forjados em redes sociais. O Tricolor, por sua centenária história de honra e dignidade, merece respeito.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @FFleury
Imagem: ffc
Olá, Fleury!!!!!! Quem poderá nos defender?
Cecília, creio que a própria torcida, o que desde 2013 tem feito.
Excelente texto. Vou compartilhar no facebook. ST
Obrigado pela leitura e consideração. Um abraço e ST