Quando penso em Mano, porém, assim como quando penso em Preguinho, Castilho, Telê, por exemplo, penso em heróis. Heróis de carne e osso, gente que deu o suor, deu o sangue, deu a vida pelo Fluminense sem esperar nada em troca, senão a vitória dentro de campo.
Um clube da grandeza do Fluminense não pode se submeter a títeres travestidos de treinadores que aceitam a interferência de terceiros nas suas funções.
Conformar-se com mais um ano de luta contra o rebaixamento, conformar-se com a mediocridade de um treinador que não está à altura da nossa história é apequenar-se.
No mais, que 2016 seja o ano da redenção tricolor em campo, com os títulos que almejamos e, fora dele, com a escolha do melhor candidato para a sua presidência, com eleições limpas e pautadas pelo debate de ideias; que seja um ano de menos vaidades, menos eu próprio e mais Fluminense
Se este é um panorama sucinto do que temos hoje, o que tem sido feito para que 2016 seja diferente? A não ser que as tratativas estejam sendo conduzidas como segredo de estado, não ouço e não vejo nada sobre o assunto
Enquanto a humanidade definha, tento sobreviver ao que me resta; mas não posso deixar, neste momento, de externar o meu luto, não por Paris ou pela França, mas por todos nós, vítimas dessa insanidade
A polícia mata, o bandido mata, o religioso radical mata, o marido traído mata, os inimigos se matam. Banalizou-se a morte. A vida não vale mais nada. Tornou-se um saco vazio esperando ser novamente enchido de amor
Todos somos testemunhas de quanto as intercorrências políticas prejudicaram o desempenho tricolor nos últimos anos e ninguém, que se arvore verdadeiramente tricolor, deseja que esses conflitos internos prossigam atrapalhando os rumos do Fluminense
Assim, nenhum torcedor lúcido deve aceitar que um porre dure tanto tempo, que bravatas sejam tidas por verdades e que dirigentes acatem simploriamente um pedido formal de desculpas de um títere de uma organização muito maior do que aquela que aparenta ser
Vá lá que o Goiás não tenha sido um adversário a impor muitas dificuldades ao Fluminense, mas depois de uma sequência tão negativa, os três pontos foram essenciais, sobretudo para recuperar o moral do grupo para afastar qualquer risco de rebaixamento no campeonato brasileiro
É preciso enxergar mais longe para perceber que se há um Drubscky, é porque alguém o trouxe. Se há conflitos internos, é porque quem deveria controlá-los é pusilânime. Se há dívidas, é porque quem deveria zelar pela ordem financeira do clube não o faz
Veio buscar no Rio de Janeiro e, mais especificamente no Fluminense, que lhe abriu as portas, a sua Pasárgada. Regiamente remunerado, cercado de bajuladores aos borbotões e de mulheres disponíveis à sua lascividade, tornou à sua mansão, a “casa da mãe Joana”, pretendendo fazer do Fluminense a sua extensão
Enderson Moreira é um cara sortudo. Tem contado com a infeliz coincidência das arbitragens catastróficas que nos prejudicam para justificar seu pífio comando técnico à frente do Fluminense. E quando não são as arbitragens, tem uma falha aqui, outra ali, um cansaço, ou outra qualquer desculpa para atenuar a sua incompetência
Edson fraturou o nariz, mas amanhã João poderá sofrer uma grave lesão cerebral e ficar o resto de sua vida incapacitado. As autoridades desportivas e públicas devem estar atentas
Ao torcedor é lícito “cornetar”. Somente a ele é dado o direito de ser volúvel em suas opiniões, tão volúvel e dinâmico como é o futebol. Não me espantaria se alguns daqueles que disseram que nunca criticaram Magno Alves ou Renato estivessem mentindo
O Tricolor disputa competições para vencer. Outras situações que decorram das circunstâncias do campeonato poderão ser interessantes, mas o que se deve perseguir é e sempre será a primeira colocação
Ela então respondeu após meditar alguns instantes: “Sabe, pai, quando eu te perguntei o que era corrupção e você tentou me explicar, mas eu não consegui entender? Esquece. Eu já descobri o que é; o moço ali me explicou tudinho.”
Um time como o Fluminense, que tem R10 em campo, não pode sobreviver de chutões, nem ter receio de enfrentar qualquer adversário, ainda que na casa alheia